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PROF. CRISTINA
NEOCOLONIALISMO
OU IMPERIALISMO
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Prática colonial que levou alguns países
europeus a ocuparem a África e a Ásia, transformando esses territórios em suas
colônias.
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Essa ocupação territorial ocorreu durante o período de crescimento industrial existente
na Europa após a Segunda Revolução Industrial, no século XIX.
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As potências europeias se reuniram na Conferência de Berlim (1884-1885) para
tentar resolver suas disputas pelos territórios africanos.
SEGUNDA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
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A Europa do século XIX passou por um grande desenvolvimento tecnológico.
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Surgem novas fontes de energia, como a
energia elétrica e o uso do petróleo para produção de combustível para os motores
à combustão. Aconteceram avanços na química e na produção de metais, nos meios
de transportes e comunicação etc.
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Todo esse desenvolvimento tecnológico resultou na Segunda Revolução
Industrial, que levou ao crescimento das indústrias na Europa e o
desenvolvimento dos países dentro de uma economia capitalista. Esse processo ocasionou
uma necessidade contínua por matérias-primas e por novos mercados consumidores que absorvessem
as mercadorias produzidas.
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Assim, ÁFRICA, ÁSIA e OCEANIA tornaram-se
alvos dos países europeus, desejosos em explorar economicamente essas regiões.
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A disputa mais acirrada foi com relação ao território africano, onde as
potências europeias instalaram-se e criaram colônias exploratórias.
PARTILHA
DA ÁFRICA
- Até 1870, alguns países europeus possuíam
acordos econômicos com alguns reinos africanos e/ou um controle parcial sobre
algumas regiões.
- As disputas por territórios africanos levou
os países europeus a organizarem a Conferência de Berlim. Essa
conferência foi organizada pelo primeiro-ministro alemão Otto von
Bismarck entre 1884-1885.
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A conferência debateu várias questões relativas ao domínio dos países, ou seja,
organizou a ocupação dos territórios. A Conferência de Berlim consolidou o
domínio europeu sobre o continente africano.
JUSTIFICATIVAS
E RESISTÊNCIA
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A ocupação do território africano pelas potências europeias foi justificada
como uma MISSÃO CIVILIZATÓRIA.
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Os países europeus afirmavam que levariam as vantagens da civilização
ocidental: a modernidade tecnológica, o cristianismo e os conceitos de
civilização que dariam fim à escravidão ainda existente em algumas partes da
África.
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Esse discurso era apenas um pretexto
para mascarar o real objetivo de impor um processo exploratório sobre a
África.
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A ocupação da África era também justificada a partir de teorias racistas muito
comuns no século XIX.
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Entre as teorias racistas, destacou-se o DARWINISMO SOCIAL que, a partir de uma interpretação incorreta da
teoria da evolução das espécies de Charles Darwin, defendia a ideia
da existência de “raças humanas superiores”. Assim, por meio dessa leitura
deturpada das ideias de Darwin, muitos argumentavam que a missão de levar a
“civilização” aos “selvagens” africanos era um fardo do homem branco.
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A chegada dos europeus foi alvo de forte resistência em diferentes partes da
África. Os movimentos de resistência procuraram afastar a influência e/ou
presença dos europeus. Porém, o poderio militar dos europeus levou esses
movimentos de resistência à derrota. A presença europeia na África estendeu-se
até meados do século XX.
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/neocolonialismo-na-africa-e-a-conferencia-berlim.htm
ATIVIDADES:
1- Um evento considerado
definidor para a ocupação neocolonialista do continente africano foi a
Conferência de Berlim, organizada em 1884 e 1885. Essa conferência determinou
algumas regras para a ocupação da África e foi organizada por:
(A)
Leopoldo II
(B) Otto von Bismarck
(C)
Leopoldo I
(D)
Charles Darwin
(E)
Luís I de Portugal
2- O neocolonialismo no
continente africano foi justificado pelos europeus como missão civilizatória
para encobrir seus interesses econômicos nesse território. Além disso, o
neocolonialismo era baseado em inúmeras teorias raciais do período,
destacando-se entre elas o darwinismo social. Acerca do darwinismo social,
podemos afirmar que:
(A) Partindo de uma leitura incorreta e racista da Teoria da
Evolução das Espécies, de Charles Darwin, o darwinismo social defendia a
existência de raças humanas naturalmente superiores às outras.
(B)
O darwinismo social partia do princípio de que a adoção do cristianismo pelos
europeus tornava-os superiores aos povos pagãos.
(C)
Partia de um determinismo geográfico, que afirmava que o clima típico dos
trópicos justificava a “inferioridade” do desenvolvimento social dos povos da
África.
(D)
Reforçava a visão fraternal da época que reforçava os laços de igualdade entre
europeus e africanos.
(E)
Afirmava que um povo com o poder das armas modernas obrigatoriamente deveria
impor seu domínio contra outros povos.
3- Como forma de justificar
a dominação dos continentes africano e asiático, as potências europeias
valeram-se de teses científicas da época que pregavam a superioridade da
civilização europeia com relação às demais. Essas teses foram difundidas pela
doutrina do(a):
(A)
Liberalismo
(B)
Mercantilismo
(C)
Estamento Burocrático
(D)
Sociobiologia
(E) Darwinismo Social
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