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PROF. CRISTINA
ANTIGUIDADE ORIENTAL – 2ª PARTE
EGITO
- Localiza-se no Nordeste da África,
apresentando clima semiárido, onde as chuvas são escassas ao longo do ano.
- O RIO NILO é de extrema importância para a sobrevivência dessa
sociedade. É usado na irrigação e fertilização.
- A ação humana na construção de obras de irrigação são fundamentais para o desenvolvimento da agricultura. Também a existência de uma forte centralização do poder para essa organização.
HISTÓRIA:
PERÍODO PRÉ-DINÁSTICO (até 3.200 a.C.): não havia centralização política.
- A população estava organizada em
aldeias (nomos = comunidades primitivas), chefiadas pelos nomarcas.
- Por volta de 3.500 a.C., a união de esforços necessária à construção de obras hidráulicas levou ao surgimento de dois reinos: Alto Egito (sul) e Baixo Egito (norte).
PERÍODO DINÁSTICO: forte centralização política.
- Menés, em 3.200 a.C., unificou
o Alto e o Baixo Egito, tornando-se o
primeiro faraó. Os nomarcas tornaram-se “governadores” subordinados à
autoridade do faraó.
- PERÍODO |
- CARACTERÍSTICAS |
ANTIGO IMPÉRIO (3000-2300 a.C.) |
- Sua capital era Mênfis. Ocorreu a
construção das grandes pirâmides de Gizé. Houve a invasão de povos nômades e
o poder foi fragmentado. |
MÉDIO IMPÉRIO (2000-1580 a.C.) |
- Sua capital foi Tebas. Houve um
grande dinamismo econômico. Ocorreram disputas entre o poder do faraó e o
poder dos nomarcas (local), ocasionando rebeliões camponesas e escravas e o
enfraquecimento do poder central do faraó. Houve a invasão dos Hicsos. |
NOVO IMPÉRIO (1580-525 a.C.) |
- Sua capital foi Tebas. O
militarismo se fortaleceu e houve uma expansão, gerando aumento de riquezas e
escravos. A importância do militarismo foi nos governos dos faraós Tutmés e
Ramsés. Terras no Oriente Médio foram conquistadas, levando ao aumento do
comércio controlado pelo Estado. Com isso, houve o aumento do prestígio
social dos militares, burocratas e sacerdotes e piora nas condições de vida
dos camponeses e escravos. - Com Amenófis IV ocorre a reforma
religiosa, com o objetivo de fortalecer sua autoridade através da implantação do monoteísmo. - Ocorrem invasões dos “povos do
mar” (ilhas do Mediterrâneo) e tribos nômades da Líbia. Há perda dos
territórios asiáticos. Os persas liderados por Cambises invadem o território,
resultando no fim da independência política. |
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- AGRICULTURA DE REGADIO: a agricultura graças as obras de irrigação
(base econômica). Cultivo de cereais (trigo, cevada, algodão, papiro, linho,
etc.) e criação de animais (pastoreio), também o artesanato e comércio.
- MONARQUIA TEOCRÁTICA: O Faraó era considerado um deus na Terra. Havia forte centralização do poder, com a anulação dos poderes locais devido à necessidade de conjugação de esforços para as grandes construções. O governo era o proprietário das terras e cobrava impostos das comunidades camponesas (servidão coletiva), que podiam ser pagos com trabalho gratuito nas obras públicas ou com parte da produção. A presença de uma grande burocracia estatal auxiliava o faraó nos negócios do Estado.
- SOCIEDADE DE CASTAS: a origem determina posição social do indivíduo
A) Faraó e
sua família
B)
Aristocracia (nobreza e sacerdotes)
C) Grupos
intermediários (militares, burocratas, comerciantes e artesãos)
D)
Camponeses
E) Escravos
- CULTURA: Politeísmo antropomórfico (vários deuses com forma humana e animal); crença na vida após a morte; desenvolvimento de técnicas de mumificação, levando ao conhecimento do corpo humano; construção de grandes obras de engenharia e arquitetura (irrigação, templos e palácios); e escrita hieroglífica.
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