BRASIL
IMPÉRIO: período da História do Brasil que vai de 1822, quando D.
Pedro foi aclamado Imperador do Brasil até a Proclamação da República, em 1889.
Divide-se em três etapas:
PRIMEIRO
REINADO: 1822-1831, governo de D. Pedro I até sua abdicação em 1831.
PERÍODO
REGENCIAL: 1831-1840, governo dos Regentes.
SEGUNDO
REINADO: 1840-1889, governo de D. Pedro II até a Proclamação da
República em 1889.
PRIMEIRO
REINADO: 1822-1831
- D. Pedro I (1798-1834) foi aclamado
“Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil”, em 12/10/1822 e sua coroação ocorreu em 1º/12/1822.
- Algumas províncias, controladas por portugueses, não aceitavam a independência e se declararam fiéis as Cortes de Portugal, ocasionando conflitos.
- Algumas províncias, controladas por portugueses, não aceitavam a independência e se declararam fiéis as Cortes de Portugal, ocasionando conflitos.
- A Assembleia Constituinte foi convocada em
3 de junho de 1822, porém só se reuniu pela primeira vez em 3 de maio de 1823.
- D. Pedro declarou que defenderia a pátria e
a constituição, desde que “fosse digna dele e do Brasil”.
-
Esta constituição foi chamada de “Constituição da Mandioca”, pois estabelecia
que só poderiam ser eleitores ou
candidatos os indivíduos que tivessem
renda de 150 alqueires de farinha de mandioca. Ela defendia os interesses da
elite agrária, mantendo o trabalho
escravo.
-
Começava uma disputa de poderes entre o Partido Português, o qual defendia
poderes absolutos para D. Pedro I, e o Partido Brasileiro, que queria que o
imperador se submetesse a Constituição.
-
Foi dividida em três poderes:
*
PODER EXECUTIVO: exercido pelo imperador e seus ministros de
Estado.
*
PODER LEGISLATIVO: constituído pela Assembleia Geral, ou seja,
pelos deputados e senadores, sendo os primeiros eleitos de quatro em quatro
anos, e os segundos com mandato vitalício.
*
PODER JUDICIÁRIO: composto pelos juízes e pelos tribunais. Seu
órgão máximo é o Supremo Tribunal de Justiça.
- Pela Constituição, o Poder Executivo era
subordinado ao Legislativo, contrariando D. Pedro que tinha ideais absolutistas e centralizadores. Por
causa disso, em 12/11/1823 o imperador usou força militar e dissolveu a Assembleia
Constituinte. Os que reagiram ao golpe, foram presos e expulsos do país.
- Depois que a Assembleia foi dissolvida, D.
Pedro escolheu um grupo de dez pessoas de sua confiança e encarregou-as de
elaborar uma nova Constituição.
- Em 16/11/1823, a Constituição fica pronta
e, em 25/03/1824, D. Pedro jura obedecer a mesma.
- Ela é conhecida como Constituição Outorgada
de 1824, pois foi elaborada de acordo com os interesses de D. Pedro I, o qual
concentrava os poderes em suas mãos e a atividade política só poderia ser
exercida pela elite colonial.
- PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS DA CONSTITUIÇÃO DE 1824:
* O regime de governo seria a monarquia
hereditária.
* Existência de Quatro poderes: O PODER MODERADOR, exercido pelo
imperador e controlava os demais poderes; O
PODER EXECUTIVO, exercido pelo Imperador ou ministro de sua confiança; O PODER LEGISLATIVO, composto pela
Câmara dos Deputados e pelo Senado. Os deputados eram eleitos por voto
censitário e os senadores eram nomeados pelo Imperador; O PODER JUDICIÁRIO, composto pelos juízes nomeados pelo Imperador,
com cargo vitalício e só podiam ser suspensos por sentença ou pelo próprio
Imperador.
- O direito ao voto era somente para homens
livres, maiores de 25 anos, com renda anual de mais de 100 mil réis, os quais
poderiam votar nas eleições primárias onde eram escolhidos aqueles que votariam
nos deputados e senadores. Para ser candidato nas eleições primárias, a renda
subia a 200 mil reis e excluía os libertos. Já os candidatos a deputados e
senadores deviam ter uma renda superior a 400 mil réis, serem brasileiros e
católicos.
- O Catolicismo foi declarado religião
oficial do Brasil, porém a Igreja ficou
subordinada ao Estado através do Padroado.
CONFEDERAÇÃO
DO EQUADOR
-
Ocorreu em Pernambuco em 1824 e teve a adesão da
Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará.
- Por pouco tempo manteve um governo
revolucionário.
- A
repressão foi violenta e um dos líderes, Frei Caneca (1779-1825), foi preso e
fuzilado.
A
ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I
- O imperador enfrentou dificuldades
financeiras durante o governo.
- O absolutismo do imperador, a violenta
repressão à Confederação do Equador, os
empréstimos, a falência do Banco do Brasil, entre outros fatores,
contribuíram para enfraquecer o imperador.
- Em 1831, D. Pedro I abdicou do trono,
deixando seu filho mais velho, Pedro de Alcântara (1499-1562), que tinha pouco
mais de cinco anos de idade.
https://www.todamateria.com.br/brasil-imperio/
https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/assembleia-constituinte-de-1823/
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