BRASIL
IMPÉRIO: 1822 - 1889
Período da História do Brasil que vai de 1822, quando D. Pedro foi aclamado Imperador do Brasil até a Proclamação da República, em 1889. Divide-se em três etapas:
PRIMEIRO
REINADO: 1822-1831, governo de D. Pedro I até sua abdicação em
1831.
PERÍODO
REGENCIAL: 1831-1840, governo dos Regentes.
SEGUNDO
REINADO: 1840-1889, governo de D. Pedro II até a Proclamação da
República em 1889.
PRIMEIRO REINADO: 1822-1831
Em 12/10/1822, D. Pedro I (1798-1834) foi aclamado “Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil” e sua coroação ocorreu em 1º/12/1822. Algumas províncias, controladas por portugueses, não aceitavam a independência e se declararam fiéis as Cortes de Portugal, ocasionando conflitos. A Assembleia Constituinte foi convocada em 3 de junho de 1822, porém só se reuniu pela primeira vez em 3 de maio de 1823. D. Pedro declarou que defenderia a pátria e a constituição, desde que “fosse digna dele e do Brasil”. Esta constituição foi chamada de “Constituição da Mandioca”, pois estabelecia que só poderiam ser eleitores ou candidatos os indivíduos que tivessem renda de 150 alqueires de farinha de mandioca. Ela defendia os interesses da elite agrária, mantendo o trabalho escravo. Começava uma disputa de poderes entre o Partido Português, o qual defendia poderes absolutos para D. Pedro I, e o Partido Brasileiro, que queria que o imperador se submetesse a Constituição. Por ela, o Poder Executivo era subordinado ao Legislativo, contrariando D. Pedro que tinha ideais absolutistas e centralizadores. Por causa disso, em 12/11/1823 o imperador usou força militar e dissolveu a Assembleia Constituinte. Os que reagiram ao golpe, foram presos e expulsos do país. Depois que a Assembleia foi dissolvida, D. Pedro escolheu um grupo de dez pessoas de sua confiança e encarregou-as de elaborar uma nova Constituição. Em 16/11/1823, a Constituição fica pronta e, em 25/03/1824, D. Pedro jura obedecer a mesma. Ela é conhecida como “Constituição Outorgada de 1824”, pois foi elaborada de acordo com os interesses de D. Pedro I, o qual concentrava os poderes em suas mãos e a atividade política só poderia ser exercida pela elite colonial.
PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS DA CONSTITUIÇÃO DE 1824:
* O regime de governo seria a monarquia
hereditária.
* Existência de Quatro poderes: O PODER MODERADOR, exercido pelo
imperador e controlava os demais poderes; O
PODER EXECUTIVO, exercido pelo Imperador ou ministro de sua confiança; O PODER LEGISLATIVO, composto pela Câmara
dos Deputados e pelo Senado. Os deputados eram eleitos por voto censitário e os
senadores eram nomeados pelo Imperador; O
PODER JUDICIÁRIO, composto pelos juízes nomeados pelo Imperador, com cargo
vitalício e só podiam ser suspensos por sentença ou pelo próprio Imperador.
O direito ao voto era somente para homens livres, maiores de 25 anos, com renda anual de mais de 100 mil réis, os quais poderiam votar nas eleições primárias, onde eram escolhidos aqueles que votariam nos deputados e senadores. Para ser candidato nas eleições primárias, a renda subia a 200 mil réis e excluía os libertos. Já os candidatos a deputado e senador deviam ter uma renda superior a 400 mil réis, serem brasileiros e católicos. O Catolicismo foi declarado religião oficial do Brasil, porém a Igreja ficou subordinada ao Estado através do Padroado.
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR: Ocorreu em Pernambuco em 1824 e teve a adesão da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Por pouco tempo manteve um governo revolucionário, porém a repressão foi violenta e um dos líderes, Frei Caneca (1779-1825), foi preso e fuzilado.
A
ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I: O imperador enfrentou dificuldades
financeiras durante o governo.
O absolutismo do imperador, a violenta repressão à Confederação do Equador, os empréstimos, a falência do Banco do Brasil, entre outros fatores, contribuíram para enfraquecer o imperador. Então, em 1831, D. Pedro I abdicou do trono, deixando seu filho mais velho, Pedro de Alcântara (1499-1562), que tinha pouco mais de cinco anos de idade.
PERÍODO
REGENCIAL: 1831-1840, governo dos Regentes.
D. Pedro I abdica do trono em
favor de seu filho D. Pedro, porém seu herdeiro tinha apenas 5 anos de idade. A
solução encontrada foi uma forma de governo provisória até que D. Pedro atingisse
a maioridade, então surge as Regências.
O PERÍODO REGENCIAL está dividido em:
- Regência Trina Provisória (Abril a Julho de
1831)
- Regência Trina Permanente (1831 a 1834)
- Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837)
- Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840)
GRUPOS POLÍTICOS: havia três grupos políticos durante o período.
- Liberais moderados (ou Ximangos): Esses
defendiam o centralismo político, a monarquia;
- Liberais exaltados (ou Farroupilhas):
Defendiam reformas políticas amplas e o fim da monarquia;
- Restauradores (ou Caramurus): Contrários à
reforma política e eram a favor do regresso de D. Pedro I.
A instabilidade política e as condições
precárias de grande parte da população dão origem a uma série conflitos:
CABANAGEM (1835 A 1840)
- Local: Província do Grão-Pará
- Revoltosos: índios, negros e cabanos (pessoas
que viviam em cabanas às margens dos rios).
- Causas: péssimas condições de vida da
população mais pobre e domínio político e econômico dos grandes fazendeiros.
BALAIADA (1838 A 1841)
- Local: Província do Maranhão
- Revoltosos: pessoas pobres da região,
artesãos, escravos e fugitivos (quilombolas).
- Causas: vida miserável dos pobres (grande
parte da população) e exploração dos grandes comerciantes e produtores rurais.
SABINADA (1837 A 1838)
- Local: Província da Bahia
- Revoltosos: militares, classe média e pessoas
ricas.
- Causas: descontentamento dos militares com
baixos salários e revolta com o governo regencial que queria enviá-los para
lutarem na Revolução Farroupilha no sul do país. Já a classe média e a elite
queriam mais poder e participação política.
GUERRA DOS FARRAPOS (1835 A 1845)
- Local: Província de São Pedro do Rio Grande
do Sul (atual RS).
- Revoltosos: estancieiros, membros do exército,
das camadas populares, escravos e abolicionistas.
- Causas: descontentamento com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque, etc.); revolta contra a falta de autonomia das províncias.
Com o objetivo de acabar com a
desordem e agitação, o Partido Liberal envia um projeto, o qual ficou
conhecido como o Golpe da Maioridade. O projeto declarava D.
Pedro maior de idade aos 14 anos. Um ano depois, D. Pedro começa a governar o
Brasil e tem início o Segundo Reinado.
SEGUNDO REINADO – 1840/1889
Iniciou-se
com o Golpe da Maioridade (1840), o qual
antecipou a maioridade de D. Pedro II, (14 anos). D. Pedro II governou o Brasil até 1889. O
Segundo Reinado estendeu-se de 1840 até 1889 e está organizado nas seguintes
fases:
* Consolidação (1840-1850):
D. Pedro II estava se consolidando no poder e conciliando os interesses dos
grupos políticos.
* Auge (1850-1870):
D. Pedro II era respeitado e havia o controle das disputas entre os partidos
políticos.
* Declínio (1870-1889): iniciou-se a partir da Guerra do Paraguai e D. Pedro II perdeu parte de seu prestígio. Surgem movimentos
Nos
primeiros anos de seu reinado, D. Pedro II consolidou seu poder e conteve as
disputas políticas entre liberais e conservadores. Surge o chamado parlamentarismo às avessas.
Com ele, D. Pedro II nomeava o gabinete ministerial de acordo com o poder que
lhe era atribuído pelo Poder Moderador. Caso a Câmara dos Deputados não
estivesse alinhada com seus interesses, D. Pedro II a dissolvia e convocava
novas eleições, com membros que defendessem os interesses do imperador. Também
foi colocada em prática uma política de revezamento, que alternava liberais e
conservadores no poder.
O período
foi de intensas disputas políticas entre grupos que possuíam diferentes
interesses. Uma dessas disputas aconteceu entre os ABOLICIONISTAS (defendiam o fim do trabalho escravo) e os ESCRAVISTAS (defendiam a manutenção da
escravidão).
Desde
o Primeiro Reinado ocorriam discussões sobre a manutenção ou não do trabalho
escravo no Brasil. Desde o Primeiro Reinado, o governo
adiava a tomada de ações contra o tráfico negreiro, que trazia escravos da
África para o Brasil. Essa postura foi abandonada devido as pressões feitas pela Inglaterra, sobretudo a
partir do BILL ABERDEEN. No Brasil, é aprovada a LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS,
a qual decretou a proibição do tráfico negreiro a partir de 1850, resultando no
fim desse comércio no Brasil. Depois disso, a mão de obra escrava no Brasil
tornou-se mais rara e mais cara. A solução encontrada pelos escravistas
produtores de café era comprar escravos da região Nordeste. No final do século
XIX, a disputa entre abolicionistas e escravistas levou a criação de algumas
leis que faziam uma transição gradual e lenta para o fim da escravidão, como:
* A LEI DO VENTRE LIVRE também
conhecida como “Lei Rio Branco” que foi promulgada em 28 de setembro de 1871, e
considerava livre todos os filhos de mulheres escravas nascidos a partir da
data da lei.
* A LEI DOS SEXAGENÁRIOS também
conhecida como “Lei
Saraiva-Cotegipe”, foi aprovada em
28 de setembro de 1885, concedia liberdade apenas aos escravos com
mais de 65 anos,
* A abolição do trabalho escravo no Brasil consolidou-se em 1888 com a LEI ÁUREA.
No
campo econômico, o CAFÉ tornou-se
o principal produto. O cultivo prosperou inicialmente na região do Vale do Paraíba,
na região sudeste. As áreas produtoras de café expandiram-se para a região
do Oeste Paulista, que também prosperou. Os
cafeicultores e a alta demanda por mão de obra levou ao aumento do fluxo de
imigrantes no Brasil, sobretudo na década de 1880, quando a escravidão estava
em crise aguda. Os imigrantes vieram de regiões como Itália, Portugal, Espanha,
Alemanha, Japão etc.
GUERRA DO
PARAGUAI: 1864/1870
Causada
pelo choque de interesses entre Brasil, Argentina e Uruguai com o governo
do Paraguai. Foi iniciada a partir de
dois atos de agressão realizados pelo Paraguai: aprisionamento da
embarcação Marquês de Olinda e invasão
da província do Mato Grosso. O Brasil saiu vitorioso, porém amargou impactos
negativos, sobretudo na economia. Teve em torno de 50 mil mortos, e a monarquia
saiu enfraquecida. O exército e o movimento republicano ganharam forças no
Brasil.
PROCLAMAÇÃO DA
REPÚBLICA
- O
enfraquecimento da monarquia consolidou-se a partir de três rupturas:
A) A QUESTÃO RELIGIOSA: marca o afastamento entre Igreja
Católica e Estado.
B) A QUESTÃO MILITAR: marca o afastamento do Exército e do
Estado.
C) A QUESTÃO ESCRAVOCRATA:
marca o afastamento dos escravistas e do
Estado.
Além dos
defensores da República, o Exército teve papel fundamental para o fim da monarquia.
A influência
dos ideais positivistas e o descontentamento pela forma como os membros do
exército eram tratados, foram os
principais motivos que os levaram a conspirar contra a monarquia.
A Proclamação
da República Brasileira ocorreu no dia 15 de novembro de 1889. Fica
marcada a figura do Marechal Deodoro da Fonseca como responsável pela
proclamação e como primeiro Presidente da República brasileira em um governo
provisório (1889-1891).
ATIVIDADES:
1- O
sistema eleitoral adotado no Império Brasileiro estabelecia o voto censitário.
Esta afirmação significa que:
(A) O sufrágio era indireto no que se referia
às eleições gerais.
(B) Para ser eleitor era necessário
possuir uma determinada renda anual.
(C) As eleições eram efetuadas em dois turnos
sucessivos.
(D) O voto não era extensivo aos analfabetos e
às mulheres.
(E) Por ocasião das eleições,
realizava-se o recenseamento geral da população.
2-
A Constituição de 1824, resultante da dissolução da Assembleia Constituinte de
1823, marcou o início da institucionalização do poder monárquico no Brasil.
Essa Constituição:
(A) Criou o Poder
Moderador de exclusividade do Imperador, o que na prática significava
conceder-lhe poderes quase absolutos.
(B) Provocou a insatisfação em
diversas províncias, estando na base da eclosão de diversas rebeliões, como a
Confederação do Equador, a Sabinada e o Contestado.
(C) Favoreceu o reconhecimento
do Brasil como nação independente, o que ocorreu sem reveses, à exceção dos
Estados Unidos por conta da doutrina Monroe.
(D) Estabeleceu a eleição pelo
voto censitário para os governadores das províncias.
(E) Determinou que
representantes para o Senado e a Câmara seriam eleitos pelo voto direto e
secreto.
3- Em
1824, o carmelita frei Caneca, figura importante da Confederação do Equador,
criticou a Constituição outorgada por D. Pedro I. Frei Caneca dizia que a
mesma, além de oprimir a Nação brasileira, não lhe garantia a Independência,
ameaçava sua integridade e atacava sua soberania, pois naquela havia um
dispositivo, adotado das ideias do filósofo francês Benjamin Constant,
considerado por frei Caneca a chave-mestra da opressão. Identifique esse
dispositivo nas alternativas a seguir:
(A) O Ato Adicional.
(B) O Conselho de Estado
(C) O Poder Moderador.
(D) O Senado Vitalício.
(E) A Lei de Interpretação do Ato Adicional.
4- O Período Regencial (1831-1840) foi
marcado por uma série de revoltas em vários pontos do Brasil. Sobre as revoltas
ocorridas no Período Regencial, indique qual das alternativas abaixo está incorreta:
(A) Balaiada, no Maranhão.
(B) Sabinada, na Bahia.
(C) Inconfidência Mineira, em Minas
Gerais.
(D) Revolta Farroupilha, no Sul do país.
(E) Cabanagem
5- O
golpe da maioridade, datado de julho de 1840 e que elevou D. Pedro II a
imperador do Brasil, foi justificado como sendo:
(A) Uma estratégia para manter a
unidade nacional, abalada pelas sucessivas rebeliões provinciais.
(B) O único caminho para que o país alcançasse
novo patamar de desenvolvimento econômico e social.
(C) A melhor saída para impedir que o partido
Liberal dominasse a política nacional.
(D) A forma mais viável para o governo aceitar
a proclamação da República e a abolição da escravatura.
(E) Uma estratégia para impedir a instalação de
um governo ditatorial e simpatizante do socialismo utópico.
6- Sobre o parlamentarismo praticado durante
quase todo o Segundo Reinado e a atuação dos partidos Liberal e Conservador,
podemos afirmar que:
(A) Ambos colaboraram
para suprimir qualquer fraude nas eleições e faziam forte oposição ao
centralismo imperial.
(B) As
divergências entre ambos impediram períodos de conciliação, gerando acentuada
instabilidade no sistema parlamentar.
(C) Organizado
de baixo para cima, o parlamentarismo brasileiro chocou-se com os partidos
Liberal e Conservador de composição elitista.
(D)
Liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas significativas, alternavam-se
no poder, sustentando o parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador.
(E) Os partidos
tinham sólidas bases populares e o parlamentarismo seguia e praticava
rigidamente o modelo inglês.
7-
No século XIX, a imigração
europeia para o Brasil foi um processo ligado:
(A) A
uma política oficial e deliberada de povoamento, desejosa de fixar contingentes
brancos em áreas estratégicas e atender grupos de proprietários na obtenção de
mão de obra.
(B) A uma
política organizada pelos abolicionistas para substituir paulatinamente a mão
de obra escrava das regiões cafeeiras e evitar a escravização em novas áreas de
povoamento no sul do país.
(C) Às
políticas militares, estabelecidas desde D. João VI, para a ocupação das
fronteiras do sul e para a constituição de propriedades de criação de gado
destinadas à exportação de charque.
(D) À política
do partido liberal para atrair novos grupos europeus para as áreas agrícolas e
implantar um meio alternativo de produção, baseado em minifúndios.
(E) À política
oficial de povoamento baseada nos contratos de parceria como forma de
estabelecer mão de obra assalariada nas áreas de agricultura de subsistência e
de exportação.
8-
Leia o texto a seguir: “Gabinete de Conciliação. Termo honesto e decente para
qualificar a prostituição política de uma época […], a política da conciliação
era o imperialismo que se organizava em regra para o poder absoluto,
formando-se com elementos de todos os partidos, que o executivo podia absorver
pela intimidação ou pela corrupção, desculpando, por interesse próprio, todas
as deserções, conduzindo ao triunfo todas as traições, mercadejando e
procurando tarifar todas as consciências.” (ABREU, Capistrano de. Fases do
Segundo Império. Rio de Janeiro: Briguiet, 1969.)
A crítica
acima, escrita pelo historiador Capistrano de Abreu, ataca a chamada “política
de conciliação”, que caracterizou o parlamentarismo no Segundo Reinado. Essa
“conciliação” dava-se entre:
(A)
Republicanos e socialistas
(B)
Liberais e conservadores
(C) Socialistas
utópicos e comunistas revolucionários
(D)
Progressistas e sociais democratas
(E)
Parlamentaristas e presidencialistas
9-
Durante o Segundo Reinado
Brasileiro, que teve como imperador Dom Pedro II, as duas principais correntes
que contestavam as políticas imperiais e acabaram encabeçando o golpe de 15 de
novembro de 1889, acabando assim com o Segundo Reinado, foram:
(A) Anarquistas
e liberais
(B)
Federalistas e nacionalistas
(C)
Republicanos e militares
(D) Comunistas
e integralistas
(E) Socialistas
e milicianos.
10- Dom Pedro II, após a abdicação de seu pai, em 1831, passou a ser
Príncipe Regente do Brasil. Essa fase durou até o ano de 1840, quando foi
formalizada a sua situação como imperador, quando ele tinha apenas 14 anos de
idade. Essa formalização ficou conhecida como:
(A) Regência
Una.
(B) Regência
Trina
(C) Soberania
Clandestina
(D) Nepotismo
(E)
Golpe da Maioridade
11- Como era apenas uma criança de cinco anos no ano em que seu pai
abdicou do trono em seu favor (1831), Dom Pedro II passou cerca de nove anos
sendo preparado para cumprir as suas obrigações de monarca. Esse período ficou
conhecido como “Regencial”. O fim do Período Regencial ocorreu com:
(A) A morte de
Deodoro da Fonseca
(B) A morte de
Leopoldina
(C) O
Golpe da Maioridade
(D) A Revolta
de Juazeiro
(E) O Golpe
Republicano
12-
A respeito da Lei dos
Sexagenários, selecione a alternativa INCORRETA:
(A) Ficou
também conhecida como Lei Saraiva-Cotegipe.
(B) Determinava
a liberdade dos escravos com mais de 60 anos.
(C) A
liberdade dos escravos seria imediata a partir da aprovação da lei.
(D) Os escravos
libertados pela lei eram obrigados a fixar residência onde foram alforriados
por cinco anos.
(E) Os escravos
libertados deveriam realizar trabalho indenizatório durante três anos.
13- Após a proibição do tráfico negreiro, em 1850, iniciou-se um processo
de transição para a abolição que foi conduzido da maneira mais lenta possível
pelas elites econômicas do Brasil. Desse processo foram criadas algumas leis,
que, embora ampliando a liberdade para determinados grupos de escravos no país,
foram vistas como mecanismos para retardar a abolição. Selecione a alternativa
que apresenta o nome das duas leis:
(A) Lei Feijó e
Ato Adicional
(B) Lei Eusébio
de Queirós e Lei Saraiva
(C) Lei de
Terras e Lei Saraiva-Cotejipe
(D) Lei Feijó e
Lei do Ventre Livre
(E)
Lei do Ventre Livre e Lei Saraiva-Cotejipe
14- A
Lei Eusébio de Queirós visava, a partir de 1850:
(A) Extinguir
o casamento religioso.
(B) Implantar
o divórcio em substituição ao desquite.
(C) Regularizar
a prática do aborto.
(D) Permitir
legalmente a eutanásia.
(E) Extinguir
o tráfico negreiro.
15- O Bill Aberdeen, aprovado pelo Parlamento
inglês em 1845, foi:
(A) Uma lei que abolia a
escravidão nas colônias inglesas do Caribe e da África.
(B) Uma
lei que autorizava a marinha inglesa a apresar navios negreiros em qualquer
parte do oceano.
(C) Um tratado pelo qual
o governo brasileiro privilegiava a importação de mercadorias britânicas.
(D) Uma imposição legal
de libertação dos recém-nascidos, filhos de mãe escrava.
(E) Uma proibição de
importação de produtos brasileiros para que não concorressem com os das
colônias antilhanas.
16- Em ordem cronológica, as leis que
gradualmente extinguiram a escravidão no Brasil foram:
(A) Ventre Livre, Áurea,
Sexagenários, Eusébio de Queiroz.
(B) Sexagenários, Eusébio
de Queiroz, Áurea, Ventre Livre.
(C) Eusébio
de Queiroz, Ventre Livre, Sexagenários, Áurea.
(D) Ventre Livre, Eusébio
de Queiroz, Sexagenários, Áurea.
(E) Áurea, Eusébio de
Queiroz, Ventre Livre, Sexagenários.
17- Associe corretamente as leis aquilo que
elas determinavam.
( 1 ) Lei Eusébio de Queirós (1850)
( 2 ) Lei Rio Branco (1871)
( 3 ) Lei Saraiva-Cotegipe (1885)
( 4 ) Lei Áurea (1888)
(__) Declarava livres os filhos de escravos
nascidos daquela data em diante.
(__) Declarava livres todos os escravos ainda
existentes no País.
(__) Declarava livres escravos com mais de 65 anos.
(__) Proibia definitivamente o tráfico de escravos
para o Brasil.
(__) Favorecia mais os proprietários, porque
não precisavam alimentar escravos velhos.
(__) O proprietário ainda podia usar o
trabalho do filho da escrava até este chegar aos 21 anos.
(__) Apesar de extinguir totalmente a
escravidão, não criou medidas para integrar os ex-escravos ao mercado de
trabalho.
A sequência
correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
(A) 2 - 4 - 3 - 1 - 3 - 2
- 1.
(B) 2 - 4 - 3 - 1 - 3 - 2 - 4.
(C) 4 - 2 - 3 - 1 - 3 - 4
- 2.
(D) 1 - 4 - 3 - 2 - 3 - 1
- 4.
(E) 2 - 3 - 4 - 1 - 3 - 2
- 1.
18- Leia
as afirmações abaixo e selecione a alternativa INCORRETA:
(A) A
Abolição da Escravatura no Brasil não veio acompanhada de nenhuma política que
possibilitasse o desenvolvimento econômico dos negros libertos.
(B) A
Lei Saraiva, de 1881, fez parte de uma reação conservadora que, prevendo o
decreto da Abolição, criou mecanismos para impedir o voto dos analfabetos.
(C) A
Lei do Ventre Livre determinava que todo filho de escravo nascido após 1871
deveria ser liberto imediatamente sem nenhum tipo de indenização.
(D) A
Lei Saraiva-Cotegipe, também conhecida como Lei dos Sexagenários, libertava os
escravos com mais de 60 anos de idade após três anos de serviço.
(E) A Lei Áurea foi realizada como
forma de as elites barrarem o avanço do debate sobre a reforma agrária.
19- Sobre o principal personagem da
Proclamação da República, o marechal Deodoro da Fonseca, é correto dizer que:
(A)
Nunca havia se envolvido em assuntos políticos até o dia 15 de novembro de
1889.
(B)
Não era monarquista, haja vista que se recusou a lutar na Guerra do Paraguai.
(C) Não era republicano, mas era contrário ao gabinete imperial da
época.
(D)
Sempre teve convicções republicanas.
(E)
Tinha também o plano de assassinar a família real.
20- Sobre a participação dos militares na Proclamação da República, é
correto afirmar que:
(A)
O Partido Republicano foi influenciado pelos imigrantes anarquistas a
desenvolver a consciência política no seio do exército.
(B) A proibição de debates políticos e militares pela imprensa, a
influência das ideias de Augusto Comte e o descaso do Imperador para com o
exército favoreceram a derrubada do Império.
(C)
O descaso de membros do Partido Republicano, como Sena Madureira e Cunha Matos,
em relação ao exército, expresso por meio da imprensa, levou os
"casacas" a proclamarem a República.
(D)
O Gabinete do Visconde de Ouro Preto formalizou uma aliança pró-republicana com
os militares positivistas no Baile da Ilha Fiscal.
(E)
A aliança dos militares com a Igreja acirrou as divergências entre militares e
republicanos, culminando na Questão Militar.
FONTE:
https://www.todamateria.com.br/brasil-imperio/
https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/assembleia-constituinte-de-1823/
https://www.todamateria.com.br/periodo-regencial/
https://www.historiadobrasil.net/resumos/revoltas_regenciais.htm
https://www.mundovestibular.com.br/estudos/historia/primeiro-reinado/
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/segundo-reinado-1840-1889.htm
https://editoragrafset.com/leis-do-ventre-livre-e-sexagenario/
https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-historia-brasil
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