terça-feira, 10 de dezembro de 2019

ESTRUTURA TERRESTRE CIÊNCIAS

A crosta, o manto, o núcleo, a litosfera e a mesosfera compõem a estrutura terrestre.

O estudo das camadas da Terra é realizado na superfície, observando seus fenômenos. As camadas da Terra possuem duas abordagens distintas, uma segundo a composição química e a outra conforme o comportamento físico.
As camadas por composição química:
*Crosta terrestre: corresponde à fina camada da superfície terrestre, é composta por rochas sólidas constituídas por oxigênio, silício, alumínio, magnésio e ferro, essa parte do planeta possui 40 quilômetros de espessura.
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*Manto: compreende a segunda camada, possui 2.900 quilômetros de extensão e conserva uma temperatura elevada que atinge 3.400ºC. O minério responsável pela formação dessa camada da Terra é o magma, constituído por silício e magnésio.
*Núcleo: essa parte da Terra é a mais intrigante, pois praticamente não existe conhecimento acerca dessa camada, no entanto, sabe-se que é formada por minérios como ferro e níquel. O núcleo se divide em núcleo interno (extensão de 2.250 km e 3.000ºC) e núcleo externo (extensão de 1.220 km e atinge uma temperatura de aproximadamente 6.000ºC).
As principais camadas da Terra
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/estrutura-terrestre.htm


TIPOS DE ROCHAS

São classificadas em três formas diferentes

planeta Terra é formado por camadas.  A mais externa delas, chamada de crosta, é composta por três tipos de rochas que são as magmáticas, sedimentares e metamórficas. 
Elas são formadas através da junção de diversos minerais. Além disso, podem ser classificadas pela composição química, textura ou forma, porém, a mais utilizada é de acordo com a origem. 

Tipos de rochas

Rochas magmáticas ou ígneas 

As rochas magmáticas são provenientes do magma, uma substância existente no interior do planeta de consistência pastosa, que é derretida em altas temperaturas (variam de 700°C a 1.200°C). 

Compondo cerca de 80% das áreas rochosas da Terra, o magma pastoso se transforma em rocha através do processo de solidificação. Esse tipo de rocha é dividido em duas subcategorias: intrusivas (que se formam abaixo da superfície) e extrusivas (que se formam sobre a superfície). 
Por causa da variação de suas origens, as composições também são distintas, sendo possível analisar as diferenças externas. 
As rochas intrusivas apresentam, normalmente, uma quantidade maior de minerais em sua composição. Isso acontece porque sua formação é mais lenta e gradativa, o que permite o acúmulo desses minerais. Já as extrusivas solidificam-se em uma velocidade muito maior, dificultando a unificação dos minerais. 
Entre os tipos de rochas magmáticas estão:
• Granito;
• Diorito;
• Diabásio;
• Basalto;
• Obsidiana;
• Pedra pomes.

Rochas sedimentares

As rochas sedimentares são compostas por lavas transportadas pelo calor, gelo ou vento e acumuladas em planaltos da crosta terrestre. Uma de suas principais características é a estruturação em camadas. Essas camadas são, muitas das vezes, responsáveis por recobrir corpos de animais e plantas, dando origem aos fósseis.
A união das pequenas partículas que formam as rochas sedimentares pode se manifestar em duas etapas: sedimentogênese diagênese.
A primeira ocorre através da sucessão dos processos de meteorização, erosão, transporte e sedimentação. Já a segunda, ocorre após a primeira etapa e engloba uma série de processos químicos. Ela se manifesta a partir do processo de compactação e cimentação. A compactação ocorre quando as várias camadas de sedimentos vão sendo depositadas umas sobre as outras. Assim, o peso e a pressão exercidos sobre as camadas mais inferiores agem no sentido de compactar as partículas de rochas então dispersas.
Tipos de rochas sedimentares presente no Sertão baiano.
Em seguida, durante a cimentação, as camadas desidratam-se e unem-se, formando, finalmente, as rochas.

Alguns exemplos de rochas sedimentares são: 
• Argila;
• Areia;
• Arenito;
• Sal-Gema;
• Calcário;
• Gesso;
• Carvão Mineral.

Rochas metamórficas

As rochas metamórficas são provenientes da transformação de outros tipos de rochas. Na maioria dos casos, elas se formam a partir de rochas que foram submetidas a pressões intensas ou altas temperaturas. Esse processo ocorre naturalmente em virtude do movimento intenso e constante do núcleo da Terra.

metamorfismo, nome do processo citado acima, pode variar de extensão, profundidade e grau  de acordo com o ambiente da crosta. Entre os fatores que determinam esse processo estão: 

• tipos de rochas metamórficas a serem formadas;
• localização e extensão na crosta terrestre;
• parâmetros físicos envolvidos;
• mecanismo determinante para a conjunção destes parâmetros.

Entre os cenários que ocorrem o fenômeno metamórfico estão:

• Metamorfismo regional: ocorre em grandes extensões, bem como em grandes profundidades na crosta. As rochas são fortemente dobradas e falhadas, sofrem recristalização, apresentando estrutura foliada. São exemplos: ardósias, xistos, gnaisses e anfibolitos.

• Metamorfismo de contato: resultado apenas da ação da temperatura, através do calor cedido por intrusão magmática que corta uma sequência de rochas sedimentares encaixantes, metamórficas ou magmáticas. Através destes cortes e do constante contato entre as superfícies teremos como resultado o fenômeno metamórfico. As rochas deste grupo são conhecidas por "hornfels".

• Metamorfismo dinâmico: neste caso, o fator determinante e exclusivo é o atrito. É desenvolvido através de longas faixas e estreita adjacência de falhas, onde pressões de grande intensidade causam movimentações e rupturas na crosta.

Alguns exemplos desse tipo de rocha são:

• Mármore;
• Ardósia;    
• Anfibolito;
• Xisto;
• Mármore;
• Gnaisse;
• Quartzito.     
O SOLO
Características e importância do solo, que pode ser classificado em arenoso, argiloso, humoso e calcário.
O solo é a camada superficial da crosta terrestre, sendo formado basicamente por aglomerados minerais e matéria orgânica oriunda da decomposição de animais e plantas.

Esse elemento natural é de fundamental importância para a vida de várias espécies. 
O solo serve de fonte de nutrientes para as plantas, e a sua composição interfere diretamente na produção agrícola.

Entre os fatores que contribuem para a caracterização do solo estão o clima, a incidência solar, a rocha que originou o solo, matéria orgânica, cobertura vegetal, etc. O solo pode ser classificado em arenoso, argiloso, humoso e calcário.
Solo arenoso: possui grande quantidade de areia. Esse tipo de solo é muito permeável, pois a água infiltra facilmente pelos espaços formados entre os grãos de areia. Normalmente ele é pobre em nutrientes.

Solo argiloso: é formado por grãos pequenos e compactos, sendo impermeável e apresentando grande quantidade de nutrientes, característica essencial para a prática da atividade agrícola.

Solo humoso: chamado em alguns lugares de terra preta, esse tipo de solo é bastante fértil, pois contém grande concentração de material orgânico em decomposição. O solo humoso é muito adequado para a realização da atividade agrícola.
Solo calcário: com pouco nutriente e grande quantidade de partículas rochosas em sua composição, o solo calcário é inadequado para o cultivo de plantas. Ele é típico de regiões desérticas.

A composição do solo interfere na agricultura
Portanto, as características do solo influenciam diretamente na prática da agricultura e no desenvolvimento socioeconômico de um determinado lugar. Porém, é importante destacar que técnicas agrícolas têm adaptado alguns solos para o cultivo, através da introdução de nutrientes.

Outro aspecto que deve ser pontuado é a poluição do solo
que é causada principalmente pelo lixo despejado em lugares inadequados e pelos agrotóxicos utilizados nas plantações. https://escolakids.uol.com.br/geografia/o-solo.htm

Terras para agricultura

Por muito tempo, no passado, a espécie humana conseguia alimento apenas caçando, pescando e colhendo grãos, frutos e raízes.
Mas, há cerca de dez mil anos, nossa espécie passou também a plantar os vegetais e criar os animais que lhe servem de alimento. Era o ponto de partida para o desenvolvimento da agricultura.
Com o aumento da população e a necessidade de se produzirem cada vez mais alimentos, a vegetação original das florestas e de outros ecossistemas foi sendo destruída para dar lugar ao cultivo de plantas comestíveis e à criação de animais. Hoje, o desmatamento é feito com máquinas (tratores e serras) ou com o fogo - são as chamadas queimadas, que trazem uma série de problemas.
De todas as terras emersas (fora da água) que formam os continentes e as ilhas do nosso planeta, apenas 10% aproximadamente são cultiváveis.
Muitas vezes, a atividade agrícola é feita de forma inadequada, por desconhecimento ou por falta de recursos e equipamentos. Como resultado, depois de alguns anos de produção, os nutrientes do solo se esgotam e as plantas não crescem mais.
Dependendo do tipo de solo e do tipo de plantação são necessários tomar alguns cuidados com a terra, e aplicar certos procedimentos como vamos ver a seguir.

Agricultura sustentável

A agricultura para a produção de alimentos para ser sustentável, em relação ao meio ambiente:
  • não deve causar prejuízos ao ambiente;
  • não deve liberar substâncias tóxicas ou danosas na atmosfera, nas águas superficiais ou nos lençóis freáticos;
  • deve preservar e restaurar a fertilidade do solo, prevenindo a erosão;
  • deve usar água de modo a permitir que se recarreguem as reservas aquíferas, evitando que elas se esgotem.
Produzir alimento implica também manter uma diversidade de culturas para não empobrecer o solo e usar, quando necessário, um controle biológico para as pestes, mas com cuidado para evitar a contaminação do ambiente com substâncias químicas que possam se acumular.
Dessa forma a agricultura sustentável facilita a economia local e preserva a saúde do solo e a dos seres que nele vivem.

Cuidados com o solo

Quando o solo não apresenta condições necessárias à agricultura ou quando se deseja melhorar as suas condições, alguns cuidados devem ser tomados, como adubação, rotação de culturas, aragem do solo, irrigação e drenagem.

Adubação

Adubar significa enriquecer o solo com elementos nutrientes, quando ele está deficiente de minerais. Para isso, são utilizados adubos, substâncias capazes de fertilizar o solo.
Os adubos podem ser orgânicos (por exemplo: esterco, farinha de osso, folhas, galhos enterrados) ou minerais, que são inorgânicos (por exemplo: substâncias químicas são aplicadas, como nitrato de sódio, um tipo de sal).

Há ainda a adubação verde. Algumas vezes, as leguminosas também são utilizadas como adubos. Quando crescem são cortadas e enterradas no solo, enriquencendo-os com nitratos.

Rotação de culturas

A rotação de culturas consiste de alternar o plantio de leguminosas com outras variedades de plantas no mesmo local. Dessa forma as leguminosas, pela associação com bactérias que vivem nas suas raízes, devolvem para o local nutrientes utilizados por outras plantas, evitando o esgotamento do solo.

Aragem do solo

Arar o solo é outro cuidado que se deve ter para o solo não ficar compactado, "socado".
Revolver a terra, além de arejar, facilita a permeabilidade do solo, permitindo que as raízes das plantas penetrem, no solo, além de levar para a superfície o húmus existente.


Minhocas - arados da natureza

As minhocas realizam um verdadeiro "trabalho" de arado no solo. Ao se movimentarem, elas abrem túneis e engolem parte da terra que deslocam, retirando daí o seu alimento.
Esses túneis, também denominados galerias, aumentam a porosidade do solo, e por isso a circulação do ar e a infiltração de água se intensificam.
As suas fezes contribuem para a formação do húmus, matéria orgânica importantíssima para a fertilidade do solo, facilitando o desenvolvimento de microorganismos decompositores ou fixadores de nitrogênio.
A minhocultura é a criação de minhocas em tanques especiais com finalidades comerciais. As minhocas são vendidas para isca, mas o húmus por elas produzido é comercializado como fertilizante para a agricultura, a jardinagem etc.

Irrigação e drenagem

Irrigar e drenar são alguns dos cuidados que devem ser tomados para manter o nível da umidade necessário ao solo e para garantir que ele continue fértil.
Com a irrigação, a água chega as regiões ou áreas muito secas. Já com a drenagem, retira-se o excesso de água do solo, possibilitando que ele seja arejado. Com o aumento dos poros, criam-se passagens de ar entre as partículas do solo.
Erosão
A erosão envolve o desgaste, o transporte e a deposição dos solos e das partículas de rochas.
Erosão é o processo de desgaste, transporte e sedimentação do solo, dos subsolos e das rochas como efeito da ação dos agentes erosivos, tais como a água, os ventos e os seres vivos. O processo de desagregação das partículas de rochas (chamadas de sedimentos) é ocasionado pela ação do intemperismo (conjunto de processos químicos, físicos e biológicos que provocam o desgaste dos solos e rochas). O transporte desses sedimentos ocorre pela ação da gravidade e dos elementos da superfície. Já a sedimentação consiste na deposição das partículas dos ambientes erodidos.
Observe o esquema a seguir:
Esquema de um processo erosivo envolvendo desgaste, transporte e deposição de sedimentos
No esquema acima, podemos notar que o processo de erosão, no momento em que atua na modelagem do relevo, transfere as massas rochosas da superfície terrestre das zonas mais elevadas para as áreas com menores altitudes, desencadeando a formação de solos e de rochas sedimentares.
Existem vários tipos e formas de se classificar e dividir as erosões, variando conforme a sua velocidade, esfera de influência, agente causador ou a sua localidade geográfica.
Em primeiro lugar, há a conceituação que divide as erosões em geológicas e aceleradas. A erosão geológica é aquela que envolve um processo lento e gradativo, propriamente constitutivo das diversas formas de relevo existentes, como a formação de vales por onde passam os rios. Já a erosão acelerada é aquela que envolve, geralmente, as atividades humanas e que costuma resultar na rápida destruição ou danificação dos solos.
As erosões geológicas modelam lentamente os solos e as paisagens
Em segundo lugar, as erosões são classificadas conforme a sua intensidade, segmentando-as em erosão laminar, sulcos erosivos, ravinas e voçorocas. A erosão laminar é a lavagem dos solos (retirada da camada superficial de sedimentos) pela água das chuvas ou pelos ventos; os sulcos erosivos são as estratificações ou “caminhos” deixados pela água nos solos; as ravinas são buracos ou danificações um pouco mais severos; e as voçorocas manifestam-se quando a erosão é profunda a ponto de atingir o lençol freático.
Algumas erosões podem provocar danos mais sérios 
Classificação das erosões conforme os agentes erosivos
Os agentes erosivos ou intempéricos podem também ser considerados como um fato utilizado para a classificação dos diferentes tipos de erosão. A seguir, segue a conceituação de cada um dos termos dessa tipificação.
·         Erosão Pluvial: como o próprio nome indica, é causada pela água das chuvas. Em menor intensidade, ela provoca apenas a lavagem dos solos, mas, em grandes proporções, provoca alterações mais intensas, com erosões mais profundas. Quando os solos estão “limpos”, ou seja, sem vegetação (sobretudo em áreas inclinadas), os efeitos da erosão pluvial são mais graves.
·         Erosão Fluvial: esse tipo de erosão é causado pela água dos rios, transformando o seu curso em vales mais profundos do que o seu entorno. Além disso, quando não há uma vegetação nas margens dos cursos d'água, elas são erodidas pela força das águas, intensificando processos de assoreamento e alargamento do leio das bacias de drenagem.
·         Erosão Marinha: causada pelo desgaste de rochas e solos litorâneos pela água do mar, contribuindo para a formação de praias e de paisagens costeiras, tais como as falésias.
·         Erosão Eólica: é causada pela ação dos ventos, que provoca o intemperismo das rochas e também atua no transporte de sedimentos para zonas mais distantes dos pontos de erosão. Costuma ser um processo mais lento do que os demais que envolvem a ação da água.
·         Erosão Glacial: ocorre com o congelamento dos solos e a consequente movimentação em blocos. Também atua no congelamento da água que se dilata e provoca alterações na composição e disposição das rochas e dos solos.
  • Erosão Gravitacional: esse tipo de erosão costuma ocorrer em localidades muito inclinadas, como em cadeias montanhosas. Consiste na ruptura e transporte de sedimentos proporcionados pela ação da gravidade, com a deposição gradual de partículas de rochas das localidades mais altas para os pontos de menor altitude.
A erosão danifica os solos e prejudica as atividades nele realizadas

Subsolo é a camada da crosta terrestre que fica abaixo do solo. No subsolo encontramos muitas riquezas minerais como ouro, prata, cobre, pedras preciosas, entre outros.
Encontramos dois importantes combustíveis: o carvão mineral e o petróleo. Abaixo do subsolo encontra-se uma camada sólida de rocha que, entre outras coisas, protege toda água contida em camadas.
Para retirar a água do subsolo é preciso cavar um poço até atingir um lençol de água subterrânea. O subsolo é formado por rochas que estão em processo de alteração, ou seja, ainda não foram completamente transformadas. Mas o trabalho nessas minas não é seguro. Precisa de cuidados especiais com os mineradores.
Alguns animais como a formiga e a minhoca, são fundamentais para o subsolo pois elas cavam a terra permitindo a passagem do ar. O subsolo é a transformação da rocha mãe.
Doenças Transmitidas Pelo Solohttps://www.portalsaofrancisco.com.br/saude/doencas-transmitidas-pelo-solo
Alguns seres que vivem no solo podem causar doenças.
No solo, também podem se encontrar ovos ou larvas de vermes que causam verminoses, os ovos ou as larvas contaminam, a partir do solo, a água e os alimentos e, por esses meios, as adquirimos.
Entre as verminoses que podemos contrair a partir do solo contaminado estão: a ancilostomose ou amarelão, a teníase, a ascaridíase (lombriga) e a oxiuríase ou enterobíase.

DOENÇA
CAUSADOR
CARACTERÍSTICAS
COMO É TRANSMITIDA
COMO EVITAR
Tétano
Bactéria

Febre, contrações musculares dolorosas; pode provocar sérias complicações no sistema nervoso.
Quando as bactérias entram em contato com um ferimento na pele, por onde penetram.
Lavar e desinfetar qualquer ferida provocada por objeto que tenha estado em contato com terra; tomar soro antitetânico. Como medida de prevenção toma-se a vacina antitetânica.
Ancilostomose ou amarelão
Vermes (ancilóestomos)

Anemia, cansaço fácil, pele pálida, cólicas, abdome distendido (barriga inchada); às vezes diarréia.
Quando a pele de alguém entra em contato para um solo que contenha larvas do verme, estas penetram pela pele e instalam-se no intestino, onde passam a sugar o sangue.
Não andar descalço na terra ou em locais sujos. Evitar apoiar sobre o chão qualquer parte do corpo descoberta pelas roupas.
Teníase
Vermes (larvas de tênia ou solitária)
Fraqueza, emagrecimento, em muitos casos, apetite exagerado.
Quando alguém ingere carne de porco ou de boi mal cozida, com cistos do verme. Porco ou boi adquirem ovos no solo ou na água e, em seus corpos, os ovos se transformam em cistos.
Comer carne, de porco ou de boi, bem cozida ou bem passada. Conhecer a procedência das carnes.
Cisticercose
Vermes (ovos de tênia)
Em geral, problema no sistema nervoso, entre eles, convulsões.
Quando alguém ingere ovos da tênia, que se transformam em cistos em certos órgãos do corpo, em especial na cabeça.
Lavar sempre as mãos antes de comer e de preparar qualquer alimento. Nunca defecar na terra, usar sempre o sanitário e mantê-lo limpo. Filtrar ou ferver a água por no mínimo 15 minutos antes de beber ou preparar alimentos, se a água não for tratada.
Deixar os alimentos, que se comem crus, de molho pelo menos 15 minutos na seguinte solução: para cada litro de água, uma colher de sopa de água sanitária ou cloro. Lavá-los muito bem com água corrente antes do consumo.
Ascaridíase
Verme (lombriga)
Diarréia, dor de barriga, desnutrição; em casos graves, obstrução intestinal.
Quando alguém ingere água não-tratada, verduras, frutas ou legumes contaminados sem antes lavar bem.
Oxiuríases ou enterobíase
Verme (oxiúro)
Intensa coceira no ânus.
Quando alguém ingere água ou verduras contaminadas; também por ingestão de ovos que são expelidos pela própria pessoa que tem os vermes.

PROTEÍNAS

Funções:
·         Funcionam como catalisadores de reações químicas.
·         Atuam na defesa do organismo, uma vez que os anticorpos são proteínas.
·         Atuam na comunicação celular.
·         Garantem o transporte de substâncias, como é o caso da hemoglobina, que atua no transporte de oxigênio.
Atuam no movimento e contração de certas estruturas, como as proteínas
Enzimas são moléculas orgânicas de natureza proteica e agem nas reações químicas das células como catalisadoras, ou seja, aceleram a velocidade dos processos sem alterá-los. Geralmente são os catalisadores mais eficazes, por sua alta especificidade.https://www.infoescola.com/bioquimica/enzimas/
Anticorpos são glicoproteínas, também chamadas de imunoglobulinas, que possuem como principal função garantir a defesa do organismo. Essas glicoproteínas de defesa atuam de diferentes formas para evitar que uma partícula invasora cause danos à saúde. Elas podem ser encontradas no plasma, em compartimentos citoplasmáticos, na superfície de algumas células, no líquido intersticial e até mesmo no leite materno.
A vacina é um agente de imunização que garante proteção ao nosso organismo. Ela promove uma imunização ativa, uma vez que contém antígenos que estimulam a produção de anticorpos pelo corpo. O soro, por sua vez, é uma imunização passiva, pois já apresenta os anticorpos. Sendo assim, nosso corpo não precisa produzi-los. Diferentemente da vacina, que busca a prevenção, o soro é usado no tratamento.https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-anticorpo.htm


Vitaminas
As vitaminas são nutrientes essenciais para o funcionamento adequado do nosso organismo e são obtidas por meio de uma dieta balanceada e saudável.
As vitaminas são moléculas orgânicas fundamentais para nossa saúde e encontradas em nossos alimentos. Apesar de serem essenciais, as vitaminas não precisam ser ingeridas em grande quantidade, como é o caso dos carboidratos.
 Importância
As vitaminas são essenciais para garantir o funcionamento adequado do nosso organismo. Elas atuam, principalmente, como catalizadores de reação dentro dele. Vale lembrar que os catalizadores nada mais são que substâncias que garantem que uma reação química aconteça de forma mais rápida e utilizando menos energia.
As vitaminas são importantes na transformação de energia, algumas são antioxidantes e são essenciais para o funcionamento dos vários sistemas do corpo, inclusive o nosso sistema imunológico.
A falta de vitaminas no organismo é chamada de avitaminose ou hipovitaminose e pode causar problemas grave
Classificação
As vitaminas são tradicionalmente classificadas em dois grandes grupos: o das vitaminas hidrossolúveis e o das vitaminas lipossolúveis. 

Uma alimentação saudável garante que nosso corpo obtenha todas as vitaminas e os outros nutrientes necessários para nosso organismo.
Lipossolúveis
São aquelas solúveis em gordura e caracterizam-se por se acumularem no fígado e na gordura do corpo (tecido adiposo). Como exemplo de vitaminas lipossolúveis temos as vitaminas A, D, E e K.
Hidrossolúveis
São aquelas solúveis em água. Como exemplo de vitaminas hidrossolúveis temos a vitamina C e as vitaminas do complexo B.

Vitaminas
Fontes
Funções no organismo
Problemas de saúde resultantes de sua falta
Hortaliças de coloração verde-escuro; vegetais de coloração alaranjada; leite e derivados; e fígado.
Apresenta importante papel na visão, atua na manutenção de tecidos epiteliais e imunidade.
Problemas de visão, alterações na pele e alteração na imunidade
Leite e derivados; salmão; e gemas de ovo.
Participa da absorção e utilização de dois sais importantes: o cálcio e o fósforo.
Raquitismo (problema de saúde que desencadeia amolecimento e fragilidade de ossos e, em crianças, causa deformações ósseas) e osteoporose
Óleos vegetais; nozes; e sementes.
Atua como antioxidante.
Problemas no sistema nervoso
Hortaliças verdes; também é produzida por bactérias presentes no intestino.
Possui importante papel na coagulação sanguínea.
Alterações na coagulação sanguínea
B1 (tiamina)
Carne de porco; legumes; vegetais folhosos; e grãos integrais.
Atua como coenzima usada na remoção de gás carbônico de compostos orgânicos. Importante na manutenção do funcionamento dos sistemas nervoso e circulatório.
Beribéri (problema de saúde que desencadeia sintomas como fraqueza, formigamento, dor nos membros, falta de ar e inchaço dos membros)
B2 (riboflavina)
Carnes; grãos integrais; hortaliças; leite e derivados.
Faz parte das coenzimas FAD e FMN. Está relacionada com a manutenção da pele.
Lesões na pele
B3 (niacina)
Carnes; ovos; vegetais folhosos; grãos; e nozes.
É um componente das coenzimas NAD+ e NADP+. Ajuda no funcionamento do sistema nervoso e imunológico.
Lesões gastrointestinais e na pele, e confusão mental
B5 (ácido pantotênico)
Carnes; hortaliças; grãos integrais; frutas; e leite e derivados.
Componente da coenzima A. Relaciona-se com a formação de hemácias e previne a degeneração de cartilagens.
Formigamentos, dormência e fadiga
B6 (piridoxina)
Carnes; grãos integrais; nozes; e hortaliças.
É uma coenzima utilizada no metabolismo de aminoácidos.  Ajuda na manutenção do sistema nervoso central e imunológico.
Irritabilidade, anemia e espasmos musculares
B7 (biotina)
Hortaliças; ovos; e carnes.
Atua como coenzima na síntese de gordura, aminoácidos e glicogênio. Auxilia na produção de ácidos graxos e redução dos níveis de glicose no sangue.
Pele com escamações e problemas neuromusculares
B9 (ácido fólico)
Hortaliças verde; nozes; legumes; e grãos integrais.
Atua como coenzima no metabolismo de ácidos nucleicos e aminoácidos.  Atua na manutenção do sistema imunológico, nervoso e circulatório.
Anemia e problemas congênitos
B12 (cobalamina)
Carnes; leite; e derivados e ovos.
Participa da produção dos ácidos nucleicos e das hemácias. Age também sobre as células nervosas e no equilíbrio hormonal.
Dormência, alterações neurológicas, anemia e perca de equilíbrio
Brócolis; frutas cítricas; e tomate.
Importante na síntese de colágeno, manutenção e integridade das paredes capilares, e atua como antioxidante.
Escorbuto (doença que causa sangramentos nas gengivas, fraqueza e irritação na pele) e dificuldade de regeneração de feridas

Suplementos vitamínicos

A suplementação pode ser necessária em alguns casos, mas nem sempre é uma regra.
O uso de suplementos vitamínicos é importante para pessoas que apresentam deficiência de certas vitaminas no corpo. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/vitaminas.htm

Ácidos nucleicos
Os ácidos nucleicos são macromoléculas encontradas em todas as células vivas, que constituem os genes, responsáveis pelo armazenamento, transmissão e tradução das informações genéticas. Tais moléculas recebem esse nome devido ao seu caráter ácido e também por terem sido descobertos no núcleo celular, em meados do século XIX.
Existem dois tipos de ácido nucleico: o ácido desoxirribonucleico, mais conhecido pela sigla DNA e o ácido ribonucleico, conhecido como RNA
As moléculas de DNA são constituídas por duas cadeias polinucleotídicas enroladas uma sobre a outra, o que se assemelha com uma grande escada helicoidal. Essas duas cadeias se unem por meio de pontes de hidrogênio entre determinados pares de bases nitrogenadas: a adenina emparelha-se com a timina, enquanto citosina emparelha-se com guanina.
Já as moléculas de RNA, em geral, são compostas por uma única cadeia, que é enrolada sobre si mesma por meio do emparelhamento das bases complementares num mecanismo semelhante ao do DNA, no entanto, no RNA a adenina emparelha-se com a uracila.
Além do núcleo celular, o DNA também está presente nas mitocôndrias e nos cloroplastos, organelas capazes de sintetizá-lo. A partir do DNA são transcritas as moléculas de RNA, que podem ser de três tipos principais: RNA mensageiro (RNAm), RNA ribossômico (RNAr) e RNA transportador (RNAt). https://www.infoescola.com/bioquimica/acidos-nucleicos/
Origem da vida na Terra
Acredita-se que toda a matéria que compõe o Universo atual estivesse comprimida em uma esfera extremamente pequena, que teria explodido, expandindo a matéria e formado de uma só vez todo o Universo.
Essa grande explosão é denominada Big-Bang. Após o Big-Bang e a partir da matéria proveniente dele, teria surgido o nosso Sistema Solar.
A vida teria surgido da matéria inanimada, com associações entre as moléculas, formando substâncias cada vez mais complexas, que acabaram se organizando de tal modo a formar os primeiros seres vivos.
Essa hipótese foi inicialmente levantada, na década de 20, pelos cientistas Oparim e Haldane e vem sendo apoiada por outros pesquisadores.
As primeiras células
Acredita-se que o primeiro ser vivo, ou seja, a primeira célula, tenha surgido há cerca de 3,5 bilhões de anos.
Essas células tinham estrutura e funcionamento muito simples, sendo formadas por uma membrana plasmática delimitando um citoplasma, no qual estavam presentes as moléculas de ácidos nucleicos.
Esses formavam uma estrutura denominada nucleoide. Células assim organizadas são denominadas células procariotas e os organismos que as apresentam são os procariontes.
Na Terra atual existem organismos descendentes dessas primeiras células: são as bactérias e as algas azuis ou cianobactérias.
A partir dos procariontes anaeróbicos ancestrais, teriam derivado também os organismos com estruturas celulares mais complexas: os eucariontes. Esses apresentam as células chamadas eucariotas.
O surgimento dos eucariontes deve ter ocorrido há cerca de 1,5 bilhões de anos. A maior parte dos organismos que vivem atualmente na Terra apresentam células eucariotas.

Geração Espontânea ou Abiogênese

A teoria da geração espontânea ou abiogênese admite, em essência, o aparecimento dos seres vivos a partir da matéria bruta de maneira contínua. Essa hipótese surgiu com Aristóteles, há mais de 2 000 anos.
Para Aristóteles e seus seguidores, a matéria bruta apresentava um “princípio ativo” responsável pela formação dos seres vivos quando as condições do meio fossem favoráveis.
O princípio ativo era o grande responsável pelo desenvolvimento de um novo organismo. A ideia da geração espontânea constituía a melhor forma de explicar as larvas que surgiam na carne crua exposta ao ar livre e de girinos que surgiam em poças de água.

Teoria da Biogênese

Vários cientistas provaram que um ser vivo só se origina de outro ser vivo e contestaram a abiogênese. Francesco Redi, médico e biólogo de Florença, por volta de 1660, começou a questionar a teoria da abiogênese.
Para isso, colocou pedaços de carne crua dentro de frascos, deixando alguns abertos.
Depois de vários dias, as larvas só apareceram na carne do frasco aberto. Redi observou que as moscas colocavam ovos sobre a carne e concluiu que a geração espontânea não tinha validade.

Experiência de Pasteur

Por volta de 1860, o cientista francês Louis Pasteur conseguiu provar definitivamente que os seres vivos originam-se de outros seres vivos.
Ele realizou experimentos com balões do tipo pescoço de cisne, que mostrou que um líquido ao ser fervido, não perde a chamada "força vital", como defendiam os adeptos da abiogênese, pois quando o pescoço do balão é quebrado, após a fervura do líquido, há o aparecimento dos seres vivos.
A partir dos experimentos de Pasteur, a teoria da biogênese passou a ter aceitação nos meios científicos. https://www.todamateria.com.br/origem-da-vida/
Para demonstrar a veracidade de sua teoria, Redi realizou uma experiência que se tornou célebre pelo fato de ser a primeira, registrada, a utilizar um controle em suas experiências. Colocou carne em 8 frascos. Selou 4 deles e deixou os restantes 4 abertos, em contato com o ar. 


No entanto, Needham não aceitou estes resultados, alegando que a excessiva fervura teria destruído o principio ativo presente nas infusões.
A polêmica manteve-se até 1862, quando o francês Louis Pasteur, pôs definitivamente termo à ideia de geração espontânea com uma série de experiências conservadas para a posteridade pelos museus franceses. Pasteur colocou diversas infusões em balões de vidro, em contato com o ar. Alongou os pescoços dos balões á chama, de modo a que fizessem várias curvas. Ferveu os líquidos até que o vapor saísse livremente das extremidades estreitas dos balões. Verificou que, após o arrefecimento dos líquidos, estes permaneciam inalterados, tanto em odor como em sabor. No entanto, não se apresentavam contaminados por microrganismos. 
Para eliminar o argumento de Needham, quebrou alguns pescoços de balões, verificando que imediatamente os líquidos ficavam infestados de organismos. Concluiu, assim, que todos os microrganismos se formavam a partir de qualquer tipo de partícula sólida, transportada pelo ar. Nos balões intactos, a entrada lenta do ar pelos pescoços estreitos e encurvados provocava a deposição dessas partículas, impedindo a contaminação das infusões.
Ficou definitivamente provado que, nas condições atuais, a vida surge sempre de outra vida, preexistente.
O que é evolução?
Evolução é o processo através do qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas.
Quais são as teorias da evolução?
Quando nos referimos à evolução das espécies, as teorias criadas baseiam-se em duas vertentes:
·         Criacionismo: As forças divinas são responsáveis pelo surgimento do planeta e de todas as espécies existentes. Nesse caso, não houve nenhum processo evolutivo e as espécies são imutáveis. Essa teoria relaciona-se com questões religiosas.
·         Evolucionista: Propõe a evolução das espécies por meio da seleção natural conforme ocorrem as mudanças ambientais.
Criacionismo
A Teoria da Criação ou "Criacionismo" aponta para a origem do Universo e da vida através de explicações mítico-religiosas, as quais não estariam sujeitas às evoluções ou transformações ocorridas na evolução das espécies e sim de um Criador.
O criacionismo destaca-se como oposta à ciência evolutiva, sendo discutido por diversas civilizações e gerando diversas hipóteses acerca da criação do mundo, sendo que cada religião o abordou de diferentes maneiras.
Lamarckismo
O naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829) foi muito importante para o desenvolvimento das ideias evolucionistas, tendo publicado o livro "Filosofia Zoológica" com suas conclusões em 1809. O conjunto de suas teorias é denominado de “Lamarckismo”.
Ele propunha a “Lei do uso e desuso” que consistia no desenvolvimento ou atrofiamento de partes do corpo, de acordo com seu uso ou desuso, respectivamente. Com isso, tais características seriam passadas ao longo do tempo para as gerações seguintes, o que ele explicou na “Lei da transmissão dos caracteres adquiridos”.
Darwinismo
A teoria da evolução das espécies tem como principal articulador o naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882) sendo o conjunto de suas teorias evolutivas nomeada de "Darwinismo".
Darwin afirmou que os seres vivos, inclusive o homem, descendem de ancestrais comuns, que modificam-se ao longo do tempo. Assim, as espécies existentes foram evoluindo de espécies mais simples que viveram antigamente.
seleção natural foi o princípio utilizado por Darwin para defender a sua teoria. Desse modo, somente as espécies adaptadas às pressões do ambiente, são capazes de sobreviver, se reproduzir e gerar descendentes.


Para Lamarck, a evolução se dava pelo uso e desuso de partes do corpo. Enquanto isso, Darwin acreditava que o ambiente atuava na seleção das características vantajosas.
A partir de suas observações e pesquisas, as principais ideias de Darwin foram:
·         Indivíduos de uma mesma espécies apresentam diferenças entre si, resultado de variações entre as suas características;
·         Indivíduos com características vantajosas às condições do ambiente possuem mais chances de sobreviver do que aqueles que não apresentam tais características;
·         Indivíduos com características vantajosas também possuem mais chances de deixar descendentes.
Quando falamos da teoria da evolução de Charles Darwin não podemos deixar de mencionar outro personagem, o naturalista britânico Alfred Russel Wallace (1823-1913). Ele desenvolveu uma teoria semelhante a de Darwin sobre a evolução das espécies.
Wallace enviou a Darwin os seus manuscritos e em 1858 a teoria da evolução foi publicada no nome dos dois naturalistas. Porém, por Charles Darwin ser mais reconhecido, acabou por receber o mérito e prestígio de criador da teoria.

Neodarwinismo
Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução surgiu no século XX e caracteriza-se pela união dos estudos de Darwin, principalmente a seleção natural, com as descobertas na área da genética.
Isso porque na época dos primeiros estudos evolucionistas, ainda não se conhecia como funcionava o mecanismo de hereditariedade e mutação, os quais só foram desvendados tempos depois a partir dos estudos de Gregor Mendel.
A influência atual dos estudos sobre a evolução pode ser percebida em todas áreas da biologia, destacando-se a citologia, que estuda as células, e a sistemática, responsável pela classificação biológica.
O neodarwinismo é a teoria aceita pela ciência para explicar a evolução das espécies. https://www.todamateria.com.br/teoria-da-evolucao/
Evidências da evolução
São várias as evidências da evolução que sustentam essa teoria. Entre as principais, podemos citar o registro fóssil, as homologias e as evidências celulares e moleculares.
As teorias evolutivas sugerem que os organismos sofreram modificações desde o seu surgimento no planeta até os dias atuais e que alguns não foram capazes de sobreviver às pressões exercidas pelo meio e acabaram sendo extintos. Diante disso, é fácil perceber que os seres vivos que hoje habitam o planeta não são os mesmos que habitavam milhares de anos atrás.
Leia também sobre: Charles Darwin
As teorias evolutivas são bem-aceitas nos dias atuais e é possível enumerar algumas evidências que as sustentamA seguir destacaremos alguns pontos importantes que nos ajudam a perceber que os organismos realmente sofreram mudanças ao longos dos anos.
→ Evidências fósseis
Os fósseis nada mais são do que documentos que atestam que a vida como conhecemos hoje não é igual à vida nos tempos passados. Eles podem ser definidos como restos ou vestígios de seres vivos que ficaram preservados em rochas, gelo, âmbar ou outros materiais. Alguns pesquisadores aceitam a ideia de que os fósseis devem ter mais de 10 mil anos de idade para serem assim chamados.
Os fósseis são considerados evidências da evolução porque esse registro mostra frequentemente organismos bastante diferentes do que vemos hoje. Esse é o caso dos dinossauros, que possuem seu registro bem documentado nos fósseis, sendo encontrados ossos, pegadas, dentes e até mesmo fezes fossilizadas desses animais. Vale destacar também que, nos fósseis, é possível verificar estágios intermediários que mostram semelhanças entre seres ancestrais e seus descendentes.
Os organismos vivos apresentam características que os tornam similares a outros, o que pode sugerir que, em algum período da história da vida na Terra, eles compartilharam um ancestral em comum. Quando analisamos os membros de um crocodilo e de um rato, por exemplo, percebemos que eles, apesar da diferença na morfologia, são bastante similares em sua anatomia, o que sugere que eles possam apresentar algum parentesco. Nesse caso, dizemos que a característica é homóloga, ou seja, possui origem embrionária semelhante, mas nem sempre exerce a mesma função.
Algumas vezes, no entanto, as características são semelhantes, mas analisando-se a origem embrionária, percebe-se que elas são bastante distintas. Esse caso pode ser verificado, por exemplo, ao analisar a asa do morcego e a asa de um pássaro, que, apesar de serem semelhantes em função, são diferentes anatomicamente. Uma análise profunda permite concluir, portanto, que são organismos pouco aparentados. Nesse caso, dizemos que as estruturas são análogas, pois possuem mesma função, mas origem embrionária diferente.
→ Órgãos vestigiais
Os órgãos vestigiais são estruturas que se encontram atrofiadas e sem função aparente em um organismo. A presença desses órgãos pode ser interpretada como uma evidência da evolução, uma vez que a estrutura, hoje sem grande função aparente, pode ter sido no passado extremamente importante para os ancestrais daquela espécie.
→ Evidências celulares e moleculares
Além de todas as evidências descritas acima, podemos destacar as semelhanças observadas nos seres vivos a nível celular e molecular. Em virtude do desenvolvimento de tecnologias modernas, ficou fácil analisar as células dos organismos e as substâncias que as compõem.
Quando falamos em células, é possível perceber que existem diferenças entre um tipo celular e outro, entretanto, algumas características são bastante similares. Além disso, é fundamental citar que todos os seres vivos são constituídos por essas estruturas, sendo uma evidência, portanto, que temos ancestrais em comum.
Analisando o nível molecular, é possível perceber ainda as informações contidas em nosso DNA e as relações entre as diferentes espécies. São muitos os genes compartilhados entre os seres vivos, o que sugere certo parentesco. Estudos indicam que o mapa genético do macaco bonobo, por exemplo, é 98,7% igual ao do ser humano, mostrando que somos parentes próximos desses seres.
Assim sendo, percebe-se que as teorias evolutivas apresentam bases sólidas que permitem afirmar com convicção que os seres sofrem mudanças. Entretanto, muitas teorias divergem em como essas mudanças ocorrem. https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/evidencias-evolucao.htm

Homologia e Analogia
Por homologia entende-se semelhança entre estruturas de diferentes organismos, devida unicamente a uma mesma origem embriológica. As estruturas homólogas podem exercer ou não a mesma função.
O braço do homem, a pata do cavalo, a asa do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas homólogas entre si, pois todas têm a mesma origem embriológica.
Nesses casos, não há similaridade funcional. Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e a asa da ave, verifica-se que ambas têm a mesma origem embriológica e estão, ainda associadas á mesma função.


Homologia: mesma origem embriológica de estruturas de diferentes organismos, sendo que essas estruturas podem ter ou não a mesma função. As estruturas homólogas sugerem ancestralidade comum.
Analogia: refere-se à semelhança morfológica entre estruturas, em função de adaptação à execução da mesma função. As asas dos insetos e das aves são estruturas diferentes quanto à origem embriológica, mas ambas estão adaptadas à execução de uma mesma função: o vôo. São, portanto, estruturas análogas.