segunda-feira, 30 de setembro de 2019

LITERATURA

ESCOLAS LITERÁRIAS


TROVADORISMO
Contexto Histórico: Idade Média
Trovadorismo foi a época dos primeiros registros de produção literária em Língua Portuguesa e ocorreu na Idade Média. Esses primeiros textos eram escritos em forma de poesia e eram chamados de cantigas (acompanhadas de música, cantadas pelos trovadores e transmitidas oralmente)Existiam, ao todo, quatro tipos de cantigas:
Cantiga de Amor: cantiga lírica onde um homem (eu-lírico) se declara para uma mulher idealizada seguindo a vassalagem amorosa (a mulher é vista como "suserana" e o homem que se declara para ela é visto como um vassalo, ou seja: um servo, alguém numa posição inferior).Cantiga de Amigo: cantiga lírica onde uma mulher (eu-lírico) lamenta a ausência do homem amado (chamado de "amigo") porque ele está distante.Cantiga de Maldizer: cantiga satírica onde o trovador usa uma linguagem agressiva (empregando até mesmo palavrões e linguagem obscena) para zombar de alguém.Cantiga de Escárnio: cantiga satírica que tem o objetivo de fazer uma sátira indireta. É a cantiga onde o autor zomba de alguma pessoa (sem dizer quem é) usando ironias e ambiguidades (a linguagem é mais sutil).

HUMANISMO
Contexto Histórico: Idade Média (transição para a Idade Moderna)
No período do Humanismo, as cantigas medievais deixaram de existir, sendo substituídas por poesias mais elaboradas que passaram a ser escritas e impressas (ao invés de cantadas, como as cantigas do Trovadorismo). Esse tipo de poesia, que se restringia aos palácios e às pessoas mais nobres e cultas, era chamada de poesia palaciana. Além dela, destacamos o teatro de Gil Vicente e as crônicas de Fernão Lopes. 
Poesia Palaciana: poesia mais elaborada e própria das pessoas mais intelectuais e nobres (poesia dos palácios). Uso de recursos linguísticos mais avançados e elaborados.Gil Vicente: se destacou com o seu teatro, que tinha o objetivo moralizante (criticava o comportamento e os costumes da época). Ele é o autor do Auto da Barca do Inferno.Fernão Lopes: ele escrevia crônicas que retratava, com habilidade, a sociedade portuguesa da época.

CLASSICISMO

Contexto Histórico: Idade Moderna (Renascimento), Grandes Navegações.
Classicismo foi o período da história da Literatura Portuguesa que ocorreu durante o Renascimento (Idade Moderna). O Renascimento foi uma mudança de comportamento e de pensamento que mudou a cultura medieval. 
Antes do Renascimento (Idade Média): a Igreja Católica dominava a sociedade (teocentrismo: Deus no centro de tudo). Não havia avanços científicos (o sol ainda girava ao redor da terra) e a fé explicava tudo. Depois (Renascimento, Idade Moderna): Antropocentrismo (valorização do homem), Racionalismo (valorização da razão), valorização das artes clássicas (volta à antiga cultura grega e romana), paganismo (elementos mitológicos da cultura antiga, como os deuses gregos). Na história da literatura, esse período é chamado de Classicismo.
O Classicismo faz parte do Renascimento e possui as suas características (antropocentrismo, racionalismo, paganismo, volta à cultura clássica, etc). O grande destaque literário desse período foi Camões, autor de Os Lusíadas
Os Lusíadas: poema épico (ou seja: conta aventuras épicas) que narra as grandes navegações portuguesas e a descoberta do novo caminho para as Índias (Oriente). Características: valorização do homem (que é capaz de desbravar o mar e ir além), universalismo (conquista do mundo), paganismo (deuses e figuras mitológicas influenciam na aventura). Os portugueses são vistos como heróis (por causa da Expansão Marítima).
Com a Expansão Marítima, o Brasil é descoberto e se transforma em colônia de Portugal, herdando, assim, a Língua Portuguesa. Desse modo, inicia-se a história da Literatura Brasileira.

QUINHENTISMO

Contexto Histórico: Grandes Navegações
O Brasil foi descoberto em 1500 e a partir de agora começa a Literatura Brasileira. O Quinhentismo (uma referência ao ano de 1500) é o período literário brasileiro dos anos 1500 e tudo o que tínhamos sobre o Brasil eram os textos informativos que os navegantes europeus escreviam para descreverem a terra descoberta (Literatura de Informação). Sendo assim, o marco inicial da Literatura Brasileira foi A Carta de Caminha, primeiro documento escrito sobre o Brasil (foi escrito por Pero Vaz de Caminha para o rei de Portugal com o objetivo de dar notícias sobre a terra descoberta e descrever as suas características). Também temos a ocorrência da Literatura de Catequese, que tinha o objetivo de catequizar os índios (o grande nome desse período foi o padre José de Anchieta).

BARROCO

Contexto Histórico: Contrarreforma
Barroco foi o período literário brasileiro iniciado em 1580. Era a época da Contrarreforma (reação da Igreja Católica contra a Reforma Protestante). Sendo assim, o Barroco expressava o período de conflitos que as pessoas da época viviam. 
Características: período de oposições e de conflitos (fé x razão, corpo x alma, pecado x virtude, vida x morte). A linguagem era mais complexa e difícil, com jogo de palavras, inversões, excesso de metáforas e de figuras de linguagem e vocabulário complicado (características do cultismo, ou seja: obsessão pela linguagem culta). Quanto às ideias, elas também eram mais elaboradas, mais complexas e exigiam mais o raciocínio lógico (características do conceptismo). Autores: Gregório de Matos (autor de vários poesias líricas e satíricas) e padre Antônio Vieira (conhecido pelos seus sermões e pela sua habilidade como orador).

ARCADISMO

Contexto Histórico: Iluminismo, Revolução Francesa
Como já vimos, a linguagem e as ideias do Barroco eram complexas e complicadas, além das instabilidades das ideias opostas. O Arcadismo vai contra isso e busca o equilíbrio e a simplicidade. Outras características: "fugere urbem" ou fuga da cidade (a cidade é um ambiente ruim), preferência pela natureza (ambiente bucólico e pastoril), "carpe diem" (aproveitar o tempo), predomínio da razão sobre a emoção. Autores do período: Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama, Frei Santa Rita Durão.
O Brasil deixou de ser colônia de Portugal e alcançou a sua independência. Sendo assim, a nossa literatura ganhou mais força e se consolidou. A partir de agora, se torna cada vez mais comum estudarmos individualmente os autores e suas obras, além, claro, das características gerais dos períodos literários. Vamos estudar, agora, a Literatura Brasileira do século XIX.

ROMANTISMO

Contexto Histórico: Independência do Brasil, Brasil Império, Abolição da Escravatura, Proclamação da República.
Romantismo foi o período literário que começou no início do século XIX e é caracterizado pelo predomínio da emoção, dos sentimentos e da linguagem subjetiva. Os escritores românticos eram mais sentimentais e emotivos. Essa época é dividida em três períodos: Indianismo (primeira fase), Ultrarromantismo (segunda fase) e Condoreirismo (terceira fase). 
Indianismo: com a independência do Brasil, os autores desse período se preocupavam em definir a nova identidade nacional. Sendo assim, o sentimento era de patriotismo e de nacionalismo, valorizando tudo o que o Brasil tinha. A figura central dessa valorização era o índio, símbolo nacional. Ultrarromantismo: essa fase é caracterizada pelo pessimismo profundo, pela depressão, pelo saudosismo, pelo individualismo e pelas frustrações. Os ultrarromânticos (românticos exagerados), influenciados pelo poeta britânico George Byron, se sentiam trises, entediados, depressivos e se interessavam por temas ligados à morte e à noite. Essa geração de poetas ficou conhecida como "Mal do Século" (por causa do pessimismo que eles expressavam). Condoreirismo: os autores condoreiros se preocupavam mais com a questão social, como a escravidão, a educação e a miséria. Os destaques desse período são: Castro Alves, Fagundes Varela e Sousândrade.

REALISMO

Contexto Histórico: Século XIX
O Romantismo é substituído pelo Realismo em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (de Machado de Assis). Os autores do período do Realismo eram contrários ao excesso de sentimentos e de emoções dos românticos e procuravam enxergar o mundo de maneira realista, tal como ele realmente era.
O foco dos autores realistas era a sociedade: eles criticavam o comportamento social da época, criticando o clero, a burguesia e abordando questões familiares, como o adultério. Em seus textos, os autores também faziam a análise psicológica dos personagens, de modo a abordar as questões da maneira mais realista e coerente possível.
O grande destaque do período foi Machado de Assis com a sua trilogia (Memórias Póstumas de Brás CubasQuincas Borba e Dom Casmurro).

NATURALISMO
Naturalismo faz parte do Realismo (os dois movimentos ocorreram ao mesmo tempo) e nada mais é do que um Realismo mais aprofundado (é um desdobramento do Realismo), interpretando o mundo de um modo mais científico. O Naturalismo trata o homem como uma espécie de objeto de estudo, que deve ser observado. Pela experiência e pela observação (características científicas) é possível entender a realidade. Sendo assim, os textos naturalistas priorizam a descrição e os detalhes (reflexo da observação).
Principais autores desse período: Raul Pompeia (autor de O Ateneu) e Aluísio de Azevedo (autor de O Cortiço e de O Mulato).

PARNASIANISMO
Parnasianismo foi um movimento literário que se desenvolveu junto com o Realismo e com o Naturalismo, sendo que a diferença é que o Parnasianismo se restringe à poesia.
A poesia parnasiana se preocupa com a sua aparência: o vocabulário é rebuscado e a poesia é precisa e bem trabalhada, buscando-se sempre a forma perfeita (esse conceito é chamado de "arte pela arte" ou seja: o fazer poético é uma arte). Os versos são regulares (gosto pelos sonetos, por exemplo) e a linguagem é objetiva e descritiva. Os grandes nomes desse período foram Olavo Bilac,Alberto Oliveira e Raimundo Correia..

SIMBOLISMO
Simbolismo foi um movimento de oposição ao Realismo, ao Naturalismo e ao Parnasianismo. Os simbolistas eram contrários ao caráter científico e objetivista desses movimentos. Sendo assim, o Simbolismo tinha as seguintes características: subjetivismo, mergulho no "eu" (valorização dos sentimentos individuais e da subconsciência), proximidade pelas questões filosóficas e existenciais, explicação da realidade por meio de símbolos (metáforas, imagens), misticismo (cosmos e questões espirituais).
A Literatura Brasileira do século XX foi transformada completamente com o movimento modernista.

PRÉ- MODERNISMO
Pré-Modernismo foi um período de transição entre o estilo literário conservador (século XIX) e o estilo literário moderno (século XX). Portanto, nesse período há uma mistura e uma oscilação entre esses dois estilos. Podemos destacar os seguintes autores: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Lima Barreto (autor de O Triste Fim de Policarpo Quaresma) e Monteiro Lobato (autor de O Sítio do Pica-Pau Amarelo).

MODERNISMO
Modernismo foi um movimento literário iniciado em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Esse movimento é dividido em três períodos (conhecidos por "gerações" ou "fases").
1ª Geração (1922 - 1930): a primeira fase do Modernismo é caracterizada pela linguagem coloquial e livre (poesia sem rimas nem métrica, totalmente livre e despreocupada com a gramática), com temas inspirados no cotidiano das pessoas. Os principais autores desse período foram: Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.2ª Geração (1930 - 1945): o destaque dessa geração foi a prosa regionalista, que acaba retomando as características do Realismo (descrever o mundo tal como ele é, de modo objetivo e coerente). A linguagem usada nos livros possui as características de suas regiões, sendo retratada do modo como ela é falada.
Principais autores na prosa: Graciliano Ramos (autor de Vidas Secas), Jorge Amado (autor de Capitães de Areia), Rachel de Queiroz (autora de O Quinze) e José Lins do Rego (autor de Fogo Morto).
Principais autores na poesia: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes.
3º Geração (1945 - 1960): os nomes que se destacaram nesse período foram: Clarice Lispector (autora de Laços de Família), Guimarães Rosa (autor de Grande Sertão Veredas), João Cabral de Melo Neto (autor de Morte e Vida Severina), Nelson Rodrigues (no teatro). Essa fase também é conhecida como "pós-modernismo" ou "Geração de 45". Os romances são urbanos, regionalistas e intimistas.
LITERATURA DO RIO GRANDE DO SUL
Está diretamente ligada a Semana pós-moderna
Principais autores: Augusto Meyer, Dyonélio Machado, Luís Antônio de Assis Brasil, Josué Guimarães, Moacyr Scliar, Lya Luft, Luís Fernando Veríssimo, etc.

EXERCÍCIOS MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO


1. Observe a figura, que representa o gráfico de
y=ax²+bx+c.












Assinale a única afirmativa FALSA em relação a esse gráfico.
(A)  a.c é negativo.
(B)  b² - 4ac é positivo.
(C)  b é positivo.
(D)  c é negativo.
(E)  a é positivo.  

2. Duas locadoras de automóveis, X e Y, cobram, ambas, uma diária fixa de R$ 120,00 pelo aluguel de um mesmo tipo de veículo. Entretanto, por quilômetro rodado, X cobra um adicional de R$ 1,58, enquanto que em Y o adicional é de R$ 1,60. Elson alugou tal veículo em X, por um dia, e percorreu 80 km. Se tivesse alugado o veículo em Y, quantos quilômetros teria que percorrer para totalizar a quantia que pagou em X?
(A) 76
(B) 78
(C) 79
(D) 81
(E) 82

3. Uma torneira gotejando diariamente é responsável por grandes desperdícios de água. Observe o gráfico que indica o desperdício de uma torneira. Se y representa o desperdício de água, em litros, e x representa o tempo, em dias, a relação entre x e y é:












(A)  y= 2x       
(B)   y= 1/2x     
(C)   y= 60x  
(D)   y= 60x + 1                    
(E)   y= 80x + 50

4. (Enem 2010) A siderúrgica “Metal Nobre” produz diversos objetos maciços utilizando o ferro. Um tipo especial de peça feita nessa companhia tem o formato de um paralepípedo retangular, de acordo com as dimensões indicadas na figura que segue.









O produto das três dimensões indicadas na peça resultaria na medida da grandeza
(A) massa.    
(B) volume.    
(C) superfície.   
(D) capacidade.   
(E) comprimento.   

5. A distância entre a cidade P e a cidade Q é de 250 km, medidos ao longo da estrada que as une. Um automóvel parte da cidade P rumo a Q. O gráfico representa a distância d, em quilômetros, desse automóvel à cidade P, em função do tempo t, em horas, após sua partida. A função d(t) que calcula a distância d do automóvel à cidade P e que corresponde ao intervalo em que o automóvel atingiu a maior velocidade pode ser expressa por:














(A) d(t) = 250 – 100t.
(B) d(t) = 75 t.
(C) d(t) = 100.
(D) d(t) = 75t – 125.
(E) d(t) = 50t.

6. O que os brasileiros andam lendo?  

O brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano. Este é um dos principais resultados da pesquisa Retratos da  Leitura no Brasil, encomendada pelo Instituto Pró- Livro ao Ibope Inteligência, que também pesquisou o comportamento do leitor brasileiro, as preferências e as motivações dos leitores , bem como os canais e a forma de acesso aos livros.Supõe-se que, em uma pesquisa envolvendo 660 pessoas, cujo objetivo era verificar o que elas estão lendo, obtiveram-se os seguintes resultados: 100 pessoas leem somente revistas, 300 pessoas leem somente livros e 150 pessoas leem somente jornais. Supõe-se ainda que, dessas 660 pessoas, 80 leem livros e revistas, 50 leem jornais e revistas, 60 leem livros e jornais e 40 leem revistas, jornais e livros.

Em relação ao resultado dessa pesquisa, são feitas as seguintes afirmações:
I.    Apenas 40 pessoas leem pelo menos um dos três  meios de comunicação citados. 
II. Quarenta pessoas leem somente revistas e livros, e
não leem jornais.
III. Apenas 440 pessoas leem revistas ou livros.

Assinale a alternativa correta.
(A) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
(B) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
(C) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.
(D) Somente a afirmativa II é verdadeira.
(E) Somente a afirmativa I é verdadeira.

7. O dono de um supermercado comprou de seu fornecedor um produto por x reais (custo) e passou a revendê-lo com um lucro de 50% sobre esse preço. Num dia de promoções, deu aos clientes um desconto de 20% sobre o preço de venda desse produto. Pode-se afirmar que sobre o tal produto, o supermercado teve lucro ou prejuízo?  De quanto por cento?
(A)Lucro de 20%
(B) Prejuízo de 20%
(C) Lucro de 30%
(D) Prejuízo de 30%
(E) Lucro de 40%

8. Num grupo de 400 pessoas, 30% são homens e 65% das mulheres têm mais de 20 anos. Quantas mulheres ainda não comemoraram seu 20° aniversário?
(A) 100
(B) 45
(C) 50
(D) 70
(E) 98

9. Um pai resolve depositar todos os meses uma certa quantia na caderneta de poupança de sua filha. Pretende começar com R$5,00 e aumentar R$5,00 por mês, ou seja, depositar R$10,00 no segundo mês, R$15,00 no terceiro mês e assim por diante. Após efetuar o décimo quinto depósito, qual será a quantia total depositada?
(A) 500 reais
(B) 1000 reais
(C) 400 reais
(D) 600 reais
(E) 750 reais

10. (ENEM) Uma fábrica produz barras de chocolates no formato de paralelepípedos e de cubos, com o mesmo volume. As arestas da barra de chocolate no formato de paralelepípedo medem 3cm de largura, 18cm de comprimento e 4cm de espessura. Analisando as características das figuras geométricas descritas, a medida das arestas dos chocolates que têm o formato de cubo é igual a:
(A) 5 cm                            
(B) 6 cm                     
(C) 12 cm                          
(D) 24 cm            
(E) 25 cm

ESPANHOL ENSINO MÉDIO

El alfabeto español está formado de 27 letras y 5 dígrafos o combinaciones de dos letras, según la gramática oficial de la Lengua Española. Las letras del alfabeto  son 27 desde el año 2010 y el número es el mismo para todos los países de habla española.


Alfabeto español

Minúscula
Mayúscula

a
A
(a)
b
B
(be)
c
C
(ce)
d
D
(de)
e
E
(e)
f
F
(efe)
g
G
(ge)
h
H
(hache)
i
I
(i)
j
J
(jota)
k
K
(ka)
L
L
(ele)
M
M
(eme)
N
N
(ene)
Ñ
Ñ
(eñe)
O
O
(o)
P
P
(pe)
Q
Q
(cu)
R
R
(erre)
S
S
(ese)
T
T
(te)
U
U
(u)
V
V
(uve)
W
W
(uve doble)
X
X
(equis)
Y
Y
(ye)
Z
Z
(zeta)

Es decir, los españoles hablamos formando palabras con 27 letras y 5 composiciones de dos letras (o dígrafos)
Los dígrafos son: ch / ll / gu / qu / rr
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Debes aprender también los artículos contractos: al y del.
El artículo al es la contracción de a + el.
El artículo del es la contracción de de + el.
Decimos:
Vamos al médico.
Vengo del trabajo.
Tiene miedo del  perro.
Es amigo del pintor.
No decimos:
Vamos a el médico.
Vengo de el trabajo.
Tiene miedo de el perro.Es amigo de el pintor.
-Para terminar, no olvides que en español usamos también el artículo neutro lo para acompañar a adjetivos, adverbios o participios.
El artículo lo nunca acompaña a sustantivos.
Decimos:
Lo bueno
Lo malo
Lo simple
Lo mejor
Lo conveniente
Lo rural
Lo ético
Lo ocurrido
Lo hablado
Lo bueno siempre gusta.
Juan prefiere lo simple.
Lo ético siempre es lo mejor.
Lo conveniente no siempre es lo mejor.
Lo ocurrido no se puede narrar.
Lo malo es que aquí hay mucha gente.
Estoy de acuerdo con lo hablado
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¿Cómo se forman los plurales de los días de la semana en español? Hay dos formas de hacerlos:
1) Añadiendo solo el artículo determinado los.
Esta es la forma para hacer el plural de los siguientes días de la semana: lunes, martes, miércoles, jueves y viernes.
Decimos: 
El lunes →  Los lunes
El martes  → Los martes
El miércoles→  Los miércoles
El jueves Los→ Los jueves
El viernes Los → Los viernes
No decimos:
‘los luneses’
 ‘los marteses’
 ‘los miércoleses’
 ‘los jueveses
 ‘los vierneses’.
2) Añadiendo el artículo determinado los y -s.
Así hacemos el plural de los días sábado y domingo.
Decimos:
El sábado → Los sábados
El domingo →  Los domingos
¡No olvides que…!
Siempre se utiliza el artículo en género masculino.
Además de con los artículos, también se puede hacer el plural con indefinidos y otros determinantes, siempre en género masculino.
Ejemplos:
Algunos lunes voy al gimnasio.
Todos los domingos leo obras de teatro.
Mis lunes son mejores que los tuyos.

LOS PLURALES
   Cuando el sustantivo indica dos o más seres.
  • Vocal átona + S
Ejemplo: alma – almas
  • Vocal tónica + ES
Ejemplo: maní – maníes
  • Z cambian para C + ES
Ejemplo: luz – luces
*S o X son invariables
Ejemplo: el tórax – los tórax
  • Consonantes + ES
Ejemplo: señor – señores
Las reglas de pluralización son las siguientes:
1.   Si el sustantivo termina en vocal no tónica, se añade -s: sala - salas, coche – coches.
2.   Los sustantivos terminados en  (acentuada) también hacen el plural en –s: bebé – bebés.
3.   Si el sustantivo termina en  o  (tónicas), se añade -es: esquí - esquíes, ñandú - ñandúes. Se está generalizando el pluralizar estas palabras añadiendo sólo -s (esquís, ñandús) como parte de un proceso de regularización del sistema morfológico del castellano. Algunas gramáticas establecen que las palabras terminadas en  (tónica) se les añade también –es al hacer el plural (faralá - faralaes).
4.   Si el sustantivo termina en consonante (excepto z), se añade -es: papel - papeles, álbum - álbumes. La gran mayoría de las palabras que terminan en -y siguen esta regla como ley - leyes, rey - reyes. Sin embargo hay excepciones como palabras cuya y en el plural suena [i], no [y]: jersey - jerséis.
5.   Si el sustantivo termina en -z, ésta se cambia a c y se añade -es: lápiz - lápices, matiz – matices.
6.   Los sustantivos que acaban en -s o -x y no son agudos, permanecen invariables para formar el plural: el viernes - los viernes, el tórax - los tórax, el virus – los virus, el cumpleaños – los cumpleaños.
7.   Sustantivos que sólo admiten la forma singular (singularia tantum): el cenit, el este, el oeste, el norte, el sur, la sed, el cariz, la tez, el caos, la salud, la grima, el fénix.
8.   Sustantivos que sólo admiten la forma plural (pluralia tantum): las gafas, las nupcias, las vacaciones, los víveres, los andurriales, los anales, los aledaños, las gárgaras, trizas, tinieblas, modales, trébedes, enseres, exequias, afueras, entendederas, facciones, vituallas, honorarios, andas, añicos, arras.
9.   Sustantivos que se pueden usar en su forma singular y plural: el pantalón/los pantalones, la tijera/las tijeras, la nariz/las narices, la espalda/las espaldas, la tenaza/las tenazas.
10. Los apellidos tienden a no pluralizarse, pero se está haciendo más común la pluralización entre los hablantes de español: los González, los García o los Garcías, los Navarrete.
11. En los sustantivos compuestos, sólo el segundo elemento puede pluralizarse, siguiendo las reglas de pluralización: la pelirroja - las pelirrojas, el ferrocarril -los ferrocarriles.
12. Las siglas no tienen plural: los GAL, las ONG.
13. Los únicos plurales irregulares, que no cumplen ninguna norma de las anteriores mencionadas, pese a su escaso uso son: Hipérbaton/Hipérbatos, Hijodalgo/Hijosdalgo, Gentilhombre/Gentileshombres, Cualquiera/Cualesquiera.
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En español algunos adjetivos se cortan(apócope) suprimiendo algunas letras al final de la palabra cuando están delante de un sustantivo.
Los adjetivos calificativos bueno y malo, y los numerales ordinales primero y tercero, pierden la vocal final cuando están delante de un sustantivo masculino singular:
Decimosmal tiempo; buen amigo; primer tiempo; tercercorredor…
No decimosmalo tiempo; bueno amigo; primero tiempo; tercero corredor  
Primero y tercero se acortan también cuando forman parte de numerales ordinales compuestos:
Ejemplo: vigésimotercer cumpleaños; trigésimo primer concurso
También se acortan cuando entre ellos y el sustantivo hay otra palabra:
Decimosun mal segundo novio; un buen primer plato; su primer gran golpe…
No decimosun malo segundo novio; un bueno primero plato; su primero gran golpe
Pero el acortamiento (apócope) es opcional cuando se coordinan con otro adjetivo:
Ejemplo:
bueno y cariñoso amigo / buen y cariñoso amigo
malo y desafortunado momento / mal y desafortunado momento
tercero y último partido / tercer y último partido
 El adjetivo grande se trasforma en gran cuando va delante de un sustantivo en singular, ya sea este masculino o femenino; y no afecta que entre el adjetivo y el sustantivo al que modifica haya otra palabra.
Ejemplo:
Una gran mujer
Un gran primer puesto

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Los demostrativos son el tipo de actualizadores que sitúan en el espacio y en el tiempo de forma más precisa que el artículo los núcleos de sintagma nominal. En castellano son esteestaeseesaaquelaquella y sus respectivos plurales. Este esta sitúa en el espacio y el tiempo más próximo al hablante; ese esa en el espacio y tiempo más próximo al oyente, y aquel aquella en el espacio y el tiempo más alejando tanto como para oyente como para el hablante. Cuando los demostrativos relacionan la distancia objeto-hablante decimos que tienen valor deíctico. Tienen valor anafórico o catafórico cuando relacionan un elemento del texto con otro mencionado en el mismo anteriormente, o anticipándolo. Así, tendrán valor anafórico cuando se refieren a un elemento del texto mencionado con anterioridad y valor catafórico cuando anticipan algún elemento, por ejemplo, "Javier nos dijo eso: No se puede jugar a la pelota en el patio."
DEMOSTRATIVOS
Corta (cerca del que habla).
Media (cerca del que escucha o de sentido figurado).
Larga (lejos de ambos).
Masculino singular
este
ese
aquel
Femenino singular
esta
esa
aquella
Masculino plural
estos
esos
aquellos
Femenino plural
estas
esas
aquellas
Neutro
esto*
eso*
aquello*
Notas
Hasta antes de la reforma de 2010 cuando los demostrativos son pronombres (van solos) y hay posibilidad de ambigüedad con el atributo, deben llevar tilde; por ejemplo:
·         Leyeron aquellos libros. (=ellos leyeron, los libros de allí) y
·         Leyeron aquéllos libros. (=ellos de allí, leyeron libros).
Pero ahora NO deben llevar tilde nunca.
* Las formas neutras esto, eso, aquello son sólo pronombres.
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Posesivos

Los posesivos son el tipo de actualizadores que sitúan el núcleo del sintagma nominal como perteneciente a un posesor (mi, tu, su, mis, tus, sus) o varios posesores (nuestro-avuestro-asu y sus respectivos plurales).
POSESIVOS
1ª persona
2ª persona
3ª persona
Masculino singular
mi(s), mío(s).
tu(s), tuyo(s).
su(s), suyo(s).
Femenino singular
mi(s), mía(s).
tu(s), tuya(s).
su(s), suya(s).
Neutro
(lo) mío
(lo) tuyo
(lo) suyo
Masculino plural
nuestro(s), nuestro(s).
vuestro(s), vuestro(s).
su(s), suyo(s).
Femenino plural
nuestra(s), nuestra(s).
vuestra(s), vuestra(s).
su(s), suya(s).
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Numerales

Los numerales pueden ser:
·         Cardinales (correspondientes a la serie de los números reales: undostrescuatro...).. Por otra parte, si bien los números cardinales inferiores a treinta se escribían como una sola palabra (p. ej. dieciséis o veinticuatro).
·         Ordinales (que señalan precedencia o seguimiento en una lista: primersegundotercercuarto...).
·         Multiplicativos (que multiplican el número del núcleo del sintagma nominal: doble o dúplicetriple o tríplicecuádruplequíntupleséxtupleséptupleóctuplenónupledécupleundécupleduodécupleterciodécuple...). Los sustantivos correspondientes son triplo/acuádruplo/aquíntuplo/aséxtuplo/aséptuplo/aoctuplo/anónuplo/adécuplo/aundécuplo/aduodécuplo/aterciodécuplo/a etcétera, hasta céntuplo/a (100).
·         Fraccionarios, que dividen el núcleo del sintagma nominal (medioterciocuarto...: «Medio vaso», «tercio finalista», «cuarto finalista», «tercia parte», «cuarta parte»).
·         Distributivos, que reparten el núcleo del sintagma nominal (ambossendos).
Cardinal
Ordinal
0
Cero
1
uno/a
primero (apocopado primer), fem. primera
2
Dos
segundo/a
3
Três
tercero (tercer), fem. tercera
4
Cuatro
cuarto/a
5
Cinco
quinto/a
6
Seis
sexto,-a
7
Siete
séptimo/a (más raro, sétimo/a).
8
Ocho
octavo/a
9
Nueve
noveno/a, nono/a (raro).
10
Diez
décimo/a
11
Once
undécimo/a; tb. mod. décimo primero, fem. décima primera, o decimoprimero/a; onceno/a (arc.).
12
Doce
duodécimo/a; tb. mod. décimo segundo, fem. décima segunda, o decimosegundo/a
13
Trece
decimotercero/a; tb. mod. décimo tercero, fem. décima tercera; decimotercio/a (arc.).
14
Catorce
decimocuarto/a; tb. mod. décimo cuarto, fem. décima cuarta
15
Quince
decimoquinto/a; tb. mod. décimo quinto, fem. décima quinta
16
Dieciséis
decimosexto/a; tb. mod. décimo sexto, fem. décima sexta
17
diecisiete
decimoséptimo/a; tb. mod. décimo séptimo, fem. décima séptima
18
dieciocho
decimooctavo/a; tb. mod. décimo octavo, fem. décima octava
19
diecinueve
decimonoveno/a o decimonono/a; tb. mod. décimo noveno o décimo nono, fem. décima novena o décima nona
20
Veinte
vigésimo/a
21
Veintiuno
vigesimoprimer(o/a); tb. vigésimo primero, fem. vigésima primera
22
Veintidós
vigesimosegundo/a; tb. vigésimo segundo, fem. vigésima segunda
23
Veintitrés
vigesimotercer(o/a); tb. vigésimo tercer(o); fem. vigésima tercera
24
veinticuatro
vigesimocuarto/a; tb. vigésimo cuarto, fem. vigésima cuarta
25
veinticinco
vigesimoquinto/a; tb. vigésimo quinto, fem. vigésima quinta
26
veintiséis
vigesimosexto/a; tb. vigésimo sexto, fem. vigésima sexta
27
veintisiete
vigesimoséptimo/a; tb. vigésimo séptimo, fem. vigésima séptima
28
veintiocho
vigesimoctavo/a; tb. vigésimo octavo, fem. vigésima octava
29
veintinueve
vigesimonoveno/a o vigesimonono/a; tb. vigésimo noveno o vigésimo nono, fem. vigésima novena o vigésima nona.
30
Treinta
trigésimo/a
31
treinta y uno ​
trigésimo/a primer(o/a).
32
Treinta y dos
trigésimo/a segundo/a
33
Treinta y tres
trigésimo/a tercer(o/a).
34
Treinta y cuatro
trigésimo/a cuarto/a
35
Treinta y cinco
trigésimo/a quinto/a
36
Treinta y seis
trigésimo/a sexto/a
37
Treinta y siete
trigésimo/a séptimo/a
38
Treinta y ocho
trigésimo/a octavo/a
39
Treinta y nueve
trigésimo/a noveno/a
40
Cuarenta
cuadragésimo/a
41
Cuarenta y uno
cuadragésimo/a primer(o/a).
50
Cincuenta
quincuagésimo/a
51
Cincuenta y uno
quincuagésimo/a primer(o/a).
60
Sesenta
sexagésimo/a
70
Setenta
septuagésimo/a
80
Ochenta
octogésimo/a
90
Noventa
nonagésimo/a
100
cien o ciento
centésimo/a
200
doscientos/as
ducentésimo/a
300
trescientos/as
tricentésimo/a
400
cuatrocientos/as
cuadringentésimo/a
500
quinientos/as
quingentésimo/a
600
seiscientos/as
sexcentésimo/a
700
setecientos/as
septingentésimo/a
800
ochocientos/as
octingentésimo/a
900
novecientos/as
noningentésimo/a
1000
mil o millar
milésimo/a
2000
dos mil
dosmilésimo/a
3000
tres mil
tresmilésimo/a
10 000
diez mil
diezmilésimo/a
100 000
cien mil
cienmilésimo/a
1 000 000
un millón
millonésimo/a
1 000 000 000
mil millones o millardo
milmillonésimo/a o millardésimo/a