2ª FEIRA - 13h 30min às 17h 30min
3ª FEIRA - 16h às 20h
4ª FEIRA - 7h 30min às 11h 30min
5ª FEIRA - 16h às 20h
6ª FEIRA - 7h 30min às 11h 30min
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
INSCRIÇÕES 4ª ETAPA PROVAS/2017
23/10/2017 ATÉ 27/10/2017
PARA REALIZAR A INSCRIÇÃO É NECESSÁRIO TER CADASTRO!
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
ATIVIDADES HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO
1- Sobre o surgimento da agricultura - e seu uso intensivo pelo homem -
pode-se afirmar que:
A) Foi posterior, no tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita.
B) Ocorreu no Oriente próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu
para a Ásia (Índia e China), Europa e, à partir desta para a América.
C) Como tantas outras invenções teve origem na China, donde se difundiu
até atingir a Europa e, por último, a América.
D) Ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo
(Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México e Peru).
E) De
todas as invenções fundamentais, como a criação de animais, a metalurgia e o comércio, foi a que menos contribuiu para o ulterior
progresso material do homem.
2- Na Pré-História encontramos fases do desenvolvimento humano. Qual a alternativa que apresenta características das atividades do homem na fase neolítica?
A) Os homens praticavam uma economia coletora de alimentos.
B) Os homens fabricavam seus instrumentos para obtenção de alimentos e
abrigo.
C) Os homens aprenderam a controlar o fogo.
D) Os homens conheciam uma economia comercial e já praticavam os juros.
E) Os homens cultivavam plantas e domesticavam
animais, tornando-se produtores de alimentos.
3- Foi fator decisivo para a sobrevivência dos povos do período
Neolítico:
A) A utilização de metais como cobre e bronze.
B) O nomadismo típico dos povos caçadores e coletores.
C) A revolução agrícola.
D) A revolução urbana e a formação dos impérios tecnocráticos.
E) A formação de religiões monoteístas.
4
- Sobre o papel do rio Nilo na estruturação da sociedade no Egito Antigo, é
correto afirmar que:
A) Permitia a atividade econômica e, com suas cheias regulares, garantia a estabilidade político e o domínio simbólico dos faraós
B) Sua maior importância era servir de meio de transporte para as tropas que garantiam a supremacia militar dos egípcios em toda a África.
C) Suas cheias significavam um momento de instabilidade política e econômica, uma vez que destruíam as colheitas e provocavam fome generalizada.
D) A capacidade e o volume de água não eram aproveitados pelos egípcios, que se limitavam nas vazantes a esperar a próxima cheia.
A) Permitia a atividade econômica e, com suas cheias regulares, garantia a estabilidade político e o domínio simbólico dos faraós
B) Sua maior importância era servir de meio de transporte para as tropas que garantiam a supremacia militar dos egípcios em toda a África.
C) Suas cheias significavam um momento de instabilidade política e econômica, uma vez que destruíam as colheitas e provocavam fome generalizada.
D) A capacidade e o volume de água não eram aproveitados pelos egípcios, que se limitavam nas vazantes a esperar a próxima cheia.
5- A região da Mesopotâmia ocupa lugar central na história da humanidade.
Na Antiguidade, foi berço da civilização sumeriana devido ao fato de:
A) Ser
ponto de confluência de rotas comerciais de povos de diversas culturas.
B) Ter um
subsolo rico em minérios, possibilitando o salto tecnológico da idade da pedra
para a idade dos metais.
C) Apresentar
um relevo peculiar e favorável ao isolamento necessário para o crescimento
socioeconômico.
D) Possuir
uma área agricultável extensa, favorecida pelos rios Tigre e Eufrates.
E) Abrigar
um sistema hidrográfico ideal para a locomoção de pessoas e apropriado para
desenvolvimento comercial.
6- A Mesopotâmia, estreita faixa de terras, foi assim denominada pelos gregos por estar entre os rios:
A) Assur
e Lagash;
B) Tigre
e Eufrates;
C) Nilo e
Eridu;
D) Jordão
e Kish;
E) Tibre
e Akkad.
7- Se um arquiteto constrói uma casa para alguém, porém não a faz sólida, resultando daí que a casa venha a ruir e matar o proprietário, este arquiteto é passível de morte. - Se, ao desmoronar, ela mata o filho do proprietário, matar-se-á o filho deste arquiteto." O preceito legal anterior pertence ao seguinte Código:
A) Corpus
Juris Civilis.
B) Código
de Hamurabi.
C) Código
de Direito Canônico.
D) Código
Napoleônico.
8- Os hebreus
desenvolveram sua civilização no primeiro milênio antes de Cristo. A respeito
dela podemos afirmar, corretamente que:
A) A
importância da história da civilização hebraica se expressa, especialmente,
através da formação de um Estado centralizado.
B) A civilização
hebraica apresenta traços específicos que decorrem do seu distanciamento frente
às demais culturas do Oriente Próximo.
C) A importância
do estudo dos hebreus se justifica pelo monoteísmo ético que surge e se
desenvolve entre eles, constituindo-se um ponto de partida para o cristianismo
e o islamismo.
D) Os
antigos hebreus têm como livro sagrado o Novo Testamento, que compreende vários
outros livros, dentre os quais está o Gênesis, que trata da Criação.
E) A antecedência
da civilização hebraica à sumeriana explica a presença de mitos semelhantes nas
duas culturas.
9- Na Antiguidade muitos povos
consideravam que as doenças eram enviadas pelos deuses. No final do século VIII
a.C., quando os assírios sitiaram a cidade de Jerusalém e ameaçaram invadi-la,
uma epidemia virulenta acometeu o acampamento matando muitos soldados. Nessa
ocasião, Ezequias, rei de Judá, considerou essa epidemia uma bênção de Deus.
Nesse
contexto, marque a alternativa INCORRETA sobre a religião dos hebreus:
A) Os
hebreus consideravam Deus como soberano absoluto, fonte de todo o Universo e
dono de uma vontade suprema.
B) O Deus
hebreu era transcendente, não se identificava com nenhuma força natural; estava
acima da natureza.
C) Os
hebreus consideravam Deus bom e que fazia exigências éticas ao seu povo. Ao
contrário dos deuses do Oriente Próximo, Deus não era atraído pela luxúria ou
impelido pelo mal.
D) Deus
para os hebreus era uno, soberano, transcendente e bom.
E) Para
os hebreus o poder de Deus vinha de um poder preexistente, habitava a natureza
e fazia parte dela.
10- A sociedade hebraica teve a religião como suporte fundamental para
a construção da identidade cultural. Não se pode esquecer também, na
época dos profetas, entre os séculos VIII e VII a.C., que a religião:
A) Era
politeísta, tendo em Abraão seu grande líder e intermediário nas revelações
divinas.
B) Adotou
a monoteísmo, com a liderança corajosa de Moisés, que enfrentou a perseguição
egípcia.
C) Dividiu-se
em três: a dos essênios, a dos saduceus e a dos fariseus.
D) Sofreu
influência dos persas, acreditando na ressurreição da alma e no paraíso.
E) Adquiriu
um conteúdo ético, pois os profetas denunciaram as injustiças sociais.
11- Região
onde atualmente se encontra o Líbano, instalou-se, no III milênio a. C., um
povo semita, que passou a ocupar a estrita faixa de terra, com cerca de 200
quilômetros de comprimento, apertada entre o mar e as montanhas. Várias razões
os levaram ao comércio marítimo, merecendo destaque sua proximidade geográfica
com o Egito; a costa, que oferecia lugares para bons portos; e os cedros,
principal riqueza, usados na construção de navios.
O contido nesse
parágrafo refere-se ao povo:
A) Fenício.
B) Hebreu.
C) Sumério.
D) Hitita.
E) Assírio.
12- Os hebreus não desenvolveram
um império, mas deixaram uma importante herança:
A) Monoteísmo
A) Monoteísmo
B) Patriarquismo
C) Monarquia
D) Arquitetura
E) Suas
artes e cultura.
13- O período do Cativeiro da
Babilônia (586 - 539 a. C.) foi importante na evolução da religião hebraica, pois, graças ao contato com os
neobabilônios, os judeus:
A) Passaram a conceber Jeová como identificado com seus problemas sociais;
B) Ficaram imbuídos de concepções animistas, adorando as forças da Natureza;
C) Adoraram a ideia do fatalismo e do caráter transcendental de Deus;
D) Abandonaram práticas ligadas à magia, como por exemplo, a necromancia;
E) Conceberam Jeová em termos antropomórficos, inclusive com qualidades próprias dos homens.
14- Explique os seguintes fatos históricos referentes à civilização hebraica:
A) Êxodo
A) Passaram a conceber Jeová como identificado com seus problemas sociais;
B) Ficaram imbuídos de concepções animistas, adorando as forças da Natureza;
C) Adoraram a ideia do fatalismo e do caráter transcendental de Deus;
D) Abandonaram práticas ligadas à magia, como por exemplo, a necromancia;
E) Conceberam Jeová em termos antropomórficos, inclusive com qualidades próprias dos homens.
14- Explique os seguintes fatos históricos referentes à civilização hebraica:
A) Êxodo
B) Cisma
C) Diáspora
D) Sionismo
15- Quando Ciro, O Grande, conquistou para o Império Persa a cidade da
Babilônia, ele libertou do cativeiro, imposto por Nabucodonosor, um conhecido
povo antigo, habitante da região palestina. Qual foi este povo libertado:
A) Os
fenícios.
B) Os sírios.
C) Os libaneses.
D) Os hebreus.
E) Os filisteus.
16- Atenas foi
considerada o berço do regime democrático no mundo antigo. Sobre o regime
democrático ateniense,
é CORRETO afirmar que:
A) Era
baseado na eleição de representantes para as Assembléias Legislativas, que se
reuniam uma vez por ano na Ágora e deliberavam sobre os mais variados assuntos.
B) Apenas os homens livres eram considerados
cidadãos e participavam diretamente das decisões tomadas na Cidade-Estado.
C) Os
estrangeiros e mulheres maiores de 21 anos podiam participar livremente das
decisões tomadas nas assembleias da Cidade-Estado.
D) Era
erroneamente chamado de democrático pois negava a existência de representantes
eleitos pelo povo.
E) A
inexistência de escravos em Atenas levava a uma participação quase total da
população da Cidade-Estado na política.
17- Em relação ao pensamento
científico e filosófico grego, é correto afirmar:
A) Os
sofistas percorriam as cidades ensinando. Foi com eles que a educação se tornou
atividade profissional.
B) A
Escola Pitagórica acreditava que o número era a essência do universo e a medida
de todas as coisas.
C) Na
Grécia não havia uma clara distinção entre Filosofia e Ciência.
D)
Heráclito lançou as bases da concepção dialética do mundo ao afirmar que tudo
está em movimento e transformação.
E) Todas as alternativas estão corretas.
18- A civilização
grega atingiu extraordinário desenvolvimento. Os ideais gregos de liberdade e a
crença na capacidade criadora do homem têm permanente significado. Acerca do
imenso e diversificado legado cultural grego, é correto afirmar que:
A) A importância
dos jogos olímpicos limitava-se aos esportes.
B) A democracia
espartana era representativa.
C) A escultura
helênica, embora desligada da religião, valorizava o corpo humano.
D) Os
atenienses valorizavam o ócio e desprezavam os negócios.
E) Poemas, com narrações sobre aventuras épicas, são
importantes para a compreensão do período homérico.
19- O que foi a política do
pão-e-circo durante o Império Romano?
A)
Política promovida pelo imperador romano para arrecadar mais impostos, através
da cobrança de taxas em atividades de lazer e sobre o comércio de pão.
B)
Política dos reis romanos para aumentar o comércio de pão e outros alimentos que
utilizavam o trigo como matéria prima.
C)
Distribuição de alimentos (principalmente pão) e diversão (principalmente luta
de gladiadores) como forma do imperador agradar os mais pobres, diminuindo as
tensões sociais e evitando revoltas e conflitos em Roma.
D)
Política promovida pelos senadores romanos com objetivo de proibir o circo e a
venda ilegal de pães em Roma.
20- Na Roma Antiga, a expressão "até tu Brutus?" foi atribuída a Júlio César que, de acordo com fontes históricas, a teria proferido no momento de seu assassinato, em 44 a.C. Nesse contexto da história de Roma, Júlio César tornou-se conhecido porque
A) Iniciou o processo de expansão romana, desencadeando as chamadas guerras púnicas, por meio das quais Roma se converteu em potência marítima.
B) Criou o primeiro código escrito, denominado "Leis das Doze Tábuas", que tratava de assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal.
C) Adquiriu grandes poderes e privilégios especiais, como os títulos de ditador perpétuo e de censor vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no Senado Romano.
D) Contribuiu, com as suas leis abolicionistas, para crise geral do escravismo romano, que abalou as atividades agrícolas de todo o Império Romano.
E) Propôs à Assembleia Romana o seu projeto de reforma agrária, limitando a ocupação de terras públicas aos cidadã.
21-"Os homens que combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e
mais nada (...). Lutam e perecem para sustentar a riqueza e o luxo de outro,
mas embora sejam chamados senhores do mundo, não têm um único torrão de terra
que seja seu."
Os irmãos Tibério e Caio Graco, Tribunos da Plebe romana,
pretendiam:
A) Limitar
a área de terras públicas (Ager Publicus) ocupadas por particulares e
distribuir as mesmas aos cidadãos pobres.
B) Limitar
a área de latifúndios e distribuir as terras públicas aos Patrícios.
C) Limitar
o direito de cidadania romana aos habitantes do Lácio, Etrúria e Sabínia.
D) Limitar
a excessiva expansão territorial derivada de uma prolongada política de conquista
e anexação de terras.
E) Limitar
a expropriação dos latifúndios e estabelecer propriedades coletivas.
22- Quanto à história de Roma,
pode-se considerar que:
A) Roma conheceu apenas dois regimes políticos: a República e o Império;
A) Roma conheceu apenas dois regimes políticos: a República e o Império;
B) Na passagem da República para o Império, Roma
deixou de ser uma democracia e transformou-se numa oligarquia;
C) Os irmãos Tibério e Caio Graco foram dois
tribunos da plebe que lutaram pela redistribuição das terras do Estado (ager
publicus) entre todos os cidadãos romanos;
D) No Império Romano, todos os homens livres – os
cidadãos – eram proprietários de terras;
E) No Império Romano, a base da economia era o comércio e a indústria.
E) No Império Romano, a base da economia era o comércio e a indústria.
23- Sobre a origem do Feudalismo, é correto afirmar:
A)
Ele teve início ainda no Império Romano, durante o governo do imperador Nero.
B)
Ele começou no século XV, com o início das conquistas marítimas de Portugal e
Espanha.
C)
Ele teve início na África durante o século V e espalhou-se pela Ásia e Europa
no século VI.
D)
Ele começou a se formar na Europa no século V, com a invasão do Império Romano
pelos povos germânicos.
24- Qual das alternativas abaixo apresenta importantes
características da economia feudal?
A)
A base era a agricultura e as relações comerciais ocorriam, principalmente, através
do sistema de trocas.
B)
A base era o artesanato e as relações comerciais ocorriam, principalmente,
através do sistema monetário (uso de moedas).
C)
A economia era controlada pelos servos, que detinham quase toda a riqueza da
Europa na época feudal.
D)
A terra tinha pouco valor, pois o comércio era a base da economia feudal.
25- Acerca da expansão marítima comercial implementada pelo Reino
Português, podemos afirmar que:
A) A conquista de Ceuta marcou o início da expansão,
ao possibilitar a acumulação de riquezas para a manutenção do empreendimento.
B) A conquista da Baía de Argüim permitiu a Portugal montar uma feitoria
e manter o controle sobre importantíssima rota comercial intra-africana.
C) A instalação da feitoria de São Paulo de Luanda possibilitou a
montagem de grande rede de abastecimento de escravos para o mercado europeu.
D) O domínio português de Piro e Sidon e o conseqüente monopólio de
especiarias do Oriente Próximo tornaram desinteressante a conquista da Índia.
E) A expansão da lavoura açucareira escravista na Ilha da Madeira, após
1510, aumentou o preço dos escravos, tanto nos portos africanos, quanto nas
praças brasileiras.
26- O descobrimento do Brasil foi parte do plano imperial da Coroa
Portuguesa, no século XV. Embora não houvesse interesse específico de expansão
para o Ocidente:
A) A posse de terras no Atlântico ocidental
consolidava a hegemonia portuguesa neste Oceano.
B) O Brasil era uma alternativa mercantil ao comércio português no
Oriente.
C) O desvio da esquadra de Cabral seguia a mesma inspiração de Colombo
para chegar às Índias.
D) A procura de terras no Ocidente foi uma reação de Portugal ao Tratado
de Tordesilhas, que o afastava da América.
E) Essa descoberta foi mero acaso, provocado pelas intempéries que desviaram
a esquadra da rota da Índia.
27- A descoberta de novas terras
por navegadores portugueses e espanhóis alimentou a imaginação dos europeus e
fomentou uma visão paradisíaca do novo mundo. Com respeito a esta "visão
do paraíso" nos trópicos, é correto afirmar:
A) Os
europeus esperavam encontrar monstros e outras entidades mitológicas, o que se
confirmou na presença de animais pré-históricos e seres humanos estranhos.
B) Os
temores com relação ao inesperado levavam muitas vezes os europeus a demonstrar
uma violência desumana contra os nativos do chamado Novo Mundo.
C) As descrições dos novos territórios, com suas
florestas exuberantes e seus pássaros exóticos, vinham confirmar as
expectativas de descoberta do Paraíso na Terra.
D) O encontro
com seres de uma nova cultura, em um ambiente natural diferente, criou um clima
propício ao entendimento mútuo e ao respeito pela vida humana, como era pregado
pelos religiosos europeus.
28- O sistema mercantilista organizou a esfera das trocas
econômicas do mundo ocidental no início da Idade Moderna, à época das
monarquias absolutistas europeias. Uma das características do sistema
mercantilista era o metalismo, que pode ser definido como:
A) Os metais só
tinham validade nas trocas comerciais entre as Metrópoles e suas Colônias.
B) Os metais só
tinham validade para nações com grande capacidade de navegação, como Espanha.
C) A riqueza de uma
determinada nação era medida pelo acúmulo de metais preciosos que ela tinha em
suas reservas.
D) A riqueza de uma
determinada nação era determinada pela quantidade de metais preciosos que ela
depositava nas bolsas de valores de outras nações.
29- O Renascimento foi o período
de renovação de idéias. Teve início na Itália e depois se espalhou pelo Europa.
O Renascimento foi também uma época de grandes artistas e escritores, como
Leonardo da Vinci, Michelângelo e Shakespeare. A vida cultural deixou de ser
controlada pela Igreja Católica e foi influenciada por estudiosos da
Antiguidade grego-romana chamados de humanistas.
O
Renascimento teve como características, EXCETO
A) Inspiração
na Antiguidade Clássica
B) Valorização
do homem
C) Desejo
de romper com a cultura Medieval
D) Valorização
da cultura teocêntrica
30- Ousados foram os artistas do
Renascimento, que inventaram novas formas, cores e idéias e que nos legaram
obras maravilhosas. “Mona Lisa”, “Pietá” e “Primavera” são, respectivamente,
obras de:
A)
Leonardo da Vinci – Michelângelo – Botticelli
B)
Michelângelo – Rafael – Leonardo da Vinci
C)
Botticelli – Michelângelo – Rafael
D) Leonardo
da Vinci – Donatelo – Michelângelo
31- Durante o Renascimento, houve
um notável desenvolvimento da produção literária, além das artes plásticas.
Indique a alternativa em que obra e autor estão corretos:
A) O
Príncipe - Shakespeare
B) Dom Quixote - Miguel de
Cervantes
C) Os
Lusíadas - Erasmo de Rotterdan
D) Hamlet
- Dante Alighieri
E) Utopia
- François Rabelais.
32-Vários artistas italianos se
destacaram no Renascimento Cultural. Qual das alternativas abaixo apresenta
nomes de artistas italianos renascentistas?
A)
Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Botticelli e Tintoretto.
B) Pablo
Picasso, Van Gogh, Galileu Galilei e Lucas Mantovanni.
C) Pitágoras,
Renoir, Portinari, Monet e Laurentino Schiatti.
D) Lucas
Mantovanni, Pablo Picasso, Monet, Girondinelli e Renoir.
33- Qual dos países abaixo é considerado o berço
do Renascimento?
A) França
B) Itália
C) Espanha
D) Holanda
34- Qual das alternativas abaixo aponta uma das causas da Reforma
Protestante do século XVI?
A)
O enfraquecimento da burguesia comercial no século XV.
B)
A crise enfrentada pela Igreja Católica desde o final da Idade Média.
C)
O fortalecimento das religiões politeístas na Europa desde o começo da Idade
Média (século V).
D)
A Peste Negra do século XIV que afastou a maioria dos europeus da Religião
Católica.
35- Sobre a Reforma
Luterana é correto afirmar:
A)
A Reforma Luterana teve início na Inglaterra e teve forte apoio dos camponeses
e monges franciscanos.
B)
A Reforma Luterana foi idêntica à Reforma Calvinista, pois ambas eram
contrárias a grande parte dos valores cristãos.
C)
Lutero condenou os dogmas da Igreja Católica, a venda de indulgências e
defendeu a ideia de que a salvação do homem ocorria apenas pela fé.
D)
Ela teve pouco impacto na Europa no século do século XVI, pois quase ninguém
aderiu aos ideais de Martinho Lutero.
36- As civilizações pré-colombianas que se desenvolveram
na região da Mesoamérica (onde hoje está parte do México, Guatemala, El
Salvador, Honduras, Nicarágua) – civilização asteca e civilização maia – foram
consideradas bastante avançadas para os europeus que com elas travaram o
primeiro contato. Aponte a alternativa abaixo que contenha alguns dos aspectos
definidores desta característica de “civilização avançada”:
A) Astecas e maias
possuíam uma sofisticada tecnologia de navegação ultramarina que possibilitou a
exploração das regiões litorâneas da América do Sul.
B) As grandes cidades
destas civilizações, como Teotihuacán, possuíam um grande sistema de
infraestrutura, tendo desenvolvido grandes templos, grandes vias e praças para
comércio e comportavam até mais de 100.000 habitantes dentro de seus domínios.
C) Astecas e maias
não faziam sacrifícios cruentos (morte de pessoas ou animais), pois já havia
entre essas civilizações um avançado sistema religioso, como o Cristianismo e o
Budismo.
D) Essas duas
civilizações tinham em comum o fato de possuírem um sofisticado sistema
astronômico e um exímio domínio da pólvora.
E) As cidades
pré-colombianas da Mesoamérica não tinham templos grandiosos, pois haviam
concebido um tipo de estado laico, com administração burocrática isenta de
interferências religiosas.
37- A civilização
maia, floresceu na região que hoje corresponde ao(s):
A) Uruguai, Argentina
e sul do Chile.
B) Paraguai e Bolívia.
C) Brasil e Venezuela.
D) Norte de
Guatemala, Honduras Britânica e sudeste do México.
E) Andes peruanos.
Gravura
de Potosí, localizada no Vice-reino do Peru, durante a colonização espanhola
38- Potosí foi um dos principais locais de exploração de
riquezas naturais utilizadas pela coroa espanhola durante a colonização da
América. Em Potosí, os espanhóis fizeram com que os indígenas extraíssem cerca
de metade:
A) Do ouro explorado
nas Américas.
B) Do mercúrio
necessário à obtenção da prata.
C) Do sal
comercializado na Europa.
D) Dos diamantes que
enriqueceram a coroa espanhola.
E) Da prata
conseguida pelos espanhóis na América.
39- Assinale a opção que contém um dos objetivos de Simón
Bolívar:
A) Emancipar a
América Latina como uma associação comercial unitária, que, posteriormente,
daria a origem à ALALC.
B) Desenvolver a
industrialização no continente sob a hegemonia norte-americana para fazer
frente à forte economia inglesa.
C) Desenvolver a
solidariedade continental em torno da hegemonia do Canadá, estabelecendo um
intercâmbio direto deste com todos os países latino-americanos.
D) Estabelecer uma
política separatista respeitando as diferenças culturais e até linguísticas
entre os países latino-americanos.
E) Criar uma
Confederação dos Estados Americanos face à possível contraofensiva da Europa
apoiada pela Santa Aliança.
GABARITO EXERCÍCIOS
DE HISTÓRIA
01-D
02-E
03-C
04-A
05-C
06-B
07-B
08-C
09-E
09-E
10-E
11-A
12-A
13-C
14-A
15-D
16-B
17-E
18-E
19-C
20-C
21-A
22-C
23-D
24-A
25-A
26-A
27-C
28-C
29-C
30-A
31-B
32-A
33-B
34-B
35-C
36-B
37-D
38-E
39-E
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
LITERATURA
ESCOLAS LITERÁRIAS
TROVADORISMO
Contexto Histórico: Idade Média
O Trovadorismo foi a época dos primeiros registros de produção literária em Língua Portuguesa e ocorreu na Idade Média. Esses primeiros textos eram escritos em forma de poesia e eram chamados de cantigas (acompanhadas de música, cantadas pelos trovadores e transmitidas oralmente). Existiam, ao todo, quatro tipos de cantigas:
Cantiga de Amor: cantiga lírica onde um homem (eu-lírico) se declara para uma mulher idealizada seguindo a vassalagem amorosa (a mulher é vista como "suserana" e o homem que se declara para ela é visto como um vassalo, ou seja: um servo, alguém numa posição inferior).
Cantiga de Amigo: cantiga lírica onde uma mulher (eu-lírico) lamenta a ausência do homem amado (chamado de "amigo") porque ele está distante.
Cantiga de Maldizer: cantiga satírica onde o trovador usa uma linguagem agressiva (empregando até mesmo palavrões e linguagem obscena) para zombar de alguém.
Cantiga de Escárnio: cantiga satírica que tem o objetivo de fazer uma sátira indireta. É a cantiga onde o autor zomba de alguma pessoa (sem dizer quem é) usando ironias e ambiguidades (a linguagem é mais sutil).
Contexto Histórico: Idade Média
O Trovadorismo foi a época dos primeiros registros de produção literária em Língua Portuguesa e ocorreu na Idade Média. Esses primeiros textos eram escritos em forma de poesia e eram chamados de cantigas (acompanhadas de música, cantadas pelos trovadores e transmitidas oralmente). Existiam, ao todo, quatro tipos de cantigas:
Cantiga de Amor: cantiga lírica onde um homem (eu-lírico) se declara para uma mulher idealizada seguindo a vassalagem amorosa (a mulher é vista como "suserana" e o homem que se declara para ela é visto como um vassalo, ou seja: um servo, alguém numa posição inferior).
Cantiga de Amigo: cantiga lírica onde uma mulher (eu-lírico) lamenta a ausência do homem amado (chamado de "amigo") porque ele está distante.
Cantiga de Maldizer: cantiga satírica onde o trovador usa uma linguagem agressiva (empregando até mesmo palavrões e linguagem obscena) para zombar de alguém.
Cantiga de Escárnio: cantiga satírica que tem o objetivo de fazer uma sátira indireta. É a cantiga onde o autor zomba de alguma pessoa (sem dizer quem é) usando ironias e ambiguidades (a linguagem é mais sutil).
HUMANISMO
Contexto Histórico: Idade Média (transição para a Idade Moderna)
No período do Humanismo, as cantigas medievais deixaram de existir, sendo substituídas por poesias mais elaboradas que passaram a ser escritas e impressas (ao invés de cantadas, como as cantigas do Trovadorismo). Esse tipo de poesia, que se restringia aos palácios e às pessoas mais nobres e cultas, era chamada de poesia palaciana. Além dela, destacamos o teatro de Gil Vicente e as crônicas de Fernão Lopes.
Poesia Palaciana: poesia mais elaborada e própria das pessoas mais intelectuais e nobres (poesia dos palácios). Uso de recursos linguísticos mais avançados e elaborados.
Gil Vicente: se destacou com o seu teatro, que tinha o objetivo moralizante (criticava o comportamento e os costumes da época). Ele é o autor do Auto da Barca do Inferno.
Fernão Lopes: ele escrevia crônicas que retratava, com habilidade, a sociedade portuguesa da época.
CLASSICISMO
Contexto Histórico: Idade Moderna (Renascimento), Grandes Navegações.
O Classicismo foi o período da história da Literatura Portuguesa que ocorreu durante o Renascimento (Idade Moderna). O Renascimento foi uma mudança de comportamento e de pensamento que mudou a cultura medieval.
Antes do Renascimento (Idade Média): a Igreja Católica dominava a sociedade (teocentrismo: Deus no centro de tudo). Não havia avanços científicos (o sol ainda girava ao redor da terra) e a fé explicava tudo.
Depois (Renascimento, Idade Moderna): Antropocentrismo (valorização do homem), Racionalismo (valorização da razão), valorização das artes clássicas (volta à antiga cultura grega e romana), paganismo (elementos mitológicos da cultura antiga, como os deuses gregos). Na história da literatura, esse período é chamado de Classicismo.
O Classicismo faz parte do Renascimento e possui as suas características (antropocentrismo, racionalismo, paganismo, volta à cultura clássica, etc). O grande destaque literário desse período foi Camões, autor de Os Lusíadas.
Os Lusíadas: poema épico (ou seja: conta aventuras épicas) que narra as grandes navegações portuguesas e a descoberta do novo caminho para as Índias (Oriente). Características: valorização do homem (que é capaz de desbravar o mar e ir além), universalismo (conquista do mundo), paganismo (deuses e figuras mitológicas influenciam na aventura). Os portugueses são vistos como heróis (por causa da Expansão Marítima).
Com a Expansão Marítima, o Brasil é descoberto e se transforma em colônia de Portugal, herdando, assim, a Língua Portuguesa. Desse modo, inicia-se a história da Literatura Brasileira.
QUINHENTISMO
Contexto Histórico: Grandes Navegações
O Brasil foi descoberto em 1500 e a partir de agora começa a Literatura Brasileira. O Quinhentismo (uma referência ao ano de 1500) é o período literário brasileiro dos anos 1500 e tudo o que tínhamos sobre o Brasil eram os textos informativos que os navegantes europeus escreviam para descreverem a terra descoberta (Literatura de Informação). Sendo assim, o marco inicial da Literatura Brasileira foi A Carta de Caminha, primeiro documento escrito sobre o Brasil (foi escrito por Pero Vaz de Caminha para o rei de Portugal com o objetivo de dar notícias sobre a terra descoberta e descrever as suas características). Também temos a ocorrência da Literatura de Catequese, que tinha o objetivo de catequizar os índios (o grande nome desse período foi o padre José de Anchieta).
BARROCO
Contexto Histórico: Contrarreforma
O Barroco foi o período literário brasileiro iniciado em 1580. Era a época da Contrarreforma (reação da Igreja Católica contra a Reforma Protestante). Sendo assim, o Barroco expressava o período de conflitos que as pessoas da época viviam.
Características: período de oposições e de conflitos (fé x razão, corpo x alma, pecado x virtude, vida x morte). A linguagem era mais complexa e difícil, com jogo de palavras, inversões, excesso de metáforas e de figuras de linguagem e vocabulário complicado (características do cultismo, ou seja: obsessão pela linguagem culta). Quanto às ideias, elas também eram mais elaboradas, mais complexas e exigiam mais o raciocínio lógico (características do conceptismo). Autores: Gregório de Matos (autor de vários poesias líricas e satíricas) e padre Antônio Vieira (conhecido pelos seus sermões e pela sua habilidade como orador).
ARCADISMO
Contexto Histórico: Iluminismo, Revolução Francesa
Como já vimos, a linguagem e as ideias do Barroco eram complexas e complicadas, além das instabilidades das ideias opostas. O Arcadismo vai contra isso e busca o equilíbrio e a simplicidade. Outras características: "fugere urbem" ou fuga da cidade (a cidade é um ambiente ruim), preferência pela natureza (ambiente bucólico e pastoril), "carpe diem" (aproveitar o tempo), predomínio da razão sobre a emoção. Autores do período: Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama, Frei Santa Rita Durão.
O Brasil deixou de ser colônia de Portugal e alcançou a sua independência. Sendo assim, a nossa literatura ganhou mais força e se consolidou. A partir de agora, se torna cada vez mais comum estudarmos individualmente os autores e suas obras, além, claro, das características gerais dos períodos literários. Vamos estudar, agora, a Literatura Brasileira do século XIX.
ROMANTISMO
Contexto Histórico: Independência do Brasil, Brasil Império, Abolição da Escravatura, Proclamação da República.
O Romantismo foi o período literário que começou no início do século XIX e é caracterizado pelo predomínio da emoção, dos sentimentos e da linguagem subjetiva. Os escritores românticos eram mais sentimentais e emotivos. Essa época é dividida em três períodos: Indianismo (primeira fase), Ultrarromantismo (segunda fase) e Condoreirismo (terceira fase).
Indianismo: com a independência do Brasil, os autores desse período se preocupavam em definir a nova identidade nacional. Sendo assim, o sentimento era de patriotismo e de nacionalismo, valorizando tudo o que o Brasil tinha. A figura central dessa valorização era o índio, símbolo nacional.
Ultrarromantismo: essa fase é caracterizada pelo pessimismo profundo, pela depressão, pelo saudosismo, pelo individualismo e pelas frustrações. Os ultrarromânticos (românticos exagerados), influenciados pelo poeta britânico George Byron, se sentiam trises, entediados, depressivos e se interessavam por temas ligados à morte e à noite. Essa geração de poetas ficou conhecida como "Mal do Século" (por causa do pessimismo que eles expressavam).
Condoreirismo: os autores condoreiros se preocupavam mais com a questão social, como a escravidão, a educação e a miséria. Os destaques desse período são: Castro Alves, Fagundes Varela e Sousândrade.
REALISMO
Contexto Histórico: Século XIX
O Romantismo é substituído pelo Realismo em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (de Machado de Assis). Os autores do período do Realismo eram contrários ao excesso de sentimentos e de emoções dos românticos e procuravam enxergar o mundo de maneira realista, tal como ele realmente era.
O foco dos autores realistas era a sociedade: eles criticavam o comportamento social da época, criticando o clero, a burguesia e abordando questões familiares, como o adultério. Em seus textos, os autores também faziam a análise psicológica dos personagens, de modo a abordar as questões da maneira mais realista e coerente possível.
O grande destaque do período foi Machado de Assis com a sua trilogia (Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro).
NATURALISMO
O Naturalismo faz parte do Realismo (os dois movimentos ocorreram ao mesmo tempo) e nada mais é do que um Realismo mais aprofundado (é um desdobramento do Realismo), interpretando o mundo de um modo mais científico. O Naturalismo trata o homem como uma espécie de objeto de estudo, que deve ser observado. Pela experiência e pela observação (características científicas) é possível entender a realidade. Sendo assim, os textos naturalistas priorizam a descrição e os detalhes (reflexo da observação).
Principais autores desse período: Raul Pompeia (autor de O Ateneu) e Aluísio de Azevedo (autor de O Cortiço e de O Mulato).
PARNASIANISMO
O Parnasianismo foi um movimento literário que se desenvolveu junto com o Realismo e com o Naturalismo, sendo que a diferença é que o Parnasianismo se restringe à poesia.
A poesia parnasiana se preocupa com a sua aparência: o vocabulário é rebuscado e a poesia é precisa e bem trabalhada, buscando-se sempre a forma perfeita (esse conceito é chamado de "arte pela arte" ou seja: o fazer poético é uma arte). Os versos são regulares (gosto pelos sonetos, por exemplo) e a linguagem é objetiva e descritiva. Os grandes nomes desse período foram Olavo Bilac,Alberto Oliveira e Raimundo Correia..
SIMBOLISMO
O Simbolismo foi um movimento de oposição ao Realismo, ao Naturalismo e ao Parnasianismo. Os simbolistas eram contrários ao caráter científico e objetivista desses movimentos. Sendo assim, o Simbolismo tinha as seguintes características: subjetivismo, mergulho no "eu" (valorização dos sentimentos individuais e da subconsciência), proximidade pelas questões filosóficas e existenciais, explicação da realidade por meio de símbolos (metáforas, imagens), misticismo (cosmos e questões espirituais).
A Literatura Brasileira do século XX foi transformada completamente com o movimento modernista.
PRÉ- MODERNISMO
O Pré-Modernismo foi um período de transição entre o estilo literário conservador (século XIX) e o estilo literário moderno (século XX). Portanto, nesse período há uma mistura e uma oscilação entre esses dois estilos. Podemos destacar os seguintes autores: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Lima Barreto (autor de O Triste Fim de Policarpo Quaresma) e Monteiro Lobato (autor de O Sítio do Pica-Pau Amarelo).
MODERNISMO
O Modernismo foi um movimento literário iniciado em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Esse movimento é dividido em três períodos (conhecidos por "gerações" ou "fases").
1ª Geração (1922 - 1930): a primeira fase do Modernismo é caracterizada pela linguagem coloquial e livre (poesia sem rimas nem métrica, totalmente livre e despreocupada com a gramática), com temas inspirados no cotidiano das pessoas. Os principais autores desse período foram: Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
2ª Geração (1930 - 1945): o destaque dessa geração foi a prosa regionalista, que acaba retomando as características do Realismo (descrever o mundo tal como ele é, de modo objetivo e coerente). A linguagem usada nos livros possui as características de suas regiões, sendo retratada do modo como ela é falada.
Principais autores na prosa: Graciliano Ramos (autor de Vidas Secas), Jorge Amado (autor de Capitães de Areia), Rachel de Queiroz (autora de O Quinze) e José Lins do Rego (autor de Fogo Morto).
Principais autores na poesia: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes.
3º Geração (1945 - 1960): os nomes que se destacaram nesse período foram: Clarice Lispector (autora de Laços de Família), Guimarães Rosa (autor de Grande Sertão Veredas), João Cabral de Melo Neto (autor de Morte e Vida Severina), Nelson Rodrigues (no teatro). Essa fase também é conhecida como "pós-modernismo" ou "Geração de 45". Os romances são urbanos, regionalistas e intimistas.
Contexto Histórico: Idade Média (transição para a Idade Moderna)
No período do Humanismo, as cantigas medievais deixaram de existir, sendo substituídas por poesias mais elaboradas que passaram a ser escritas e impressas (ao invés de cantadas, como as cantigas do Trovadorismo). Esse tipo de poesia, que se restringia aos palácios e às pessoas mais nobres e cultas, era chamada de poesia palaciana. Além dela, destacamos o teatro de Gil Vicente e as crônicas de Fernão Lopes.
Poesia Palaciana: poesia mais elaborada e própria das pessoas mais intelectuais e nobres (poesia dos palácios). Uso de recursos linguísticos mais avançados e elaborados.
Gil Vicente: se destacou com o seu teatro, que tinha o objetivo moralizante (criticava o comportamento e os costumes da época). Ele é o autor do Auto da Barca do Inferno.
Fernão Lopes: ele escrevia crônicas que retratava, com habilidade, a sociedade portuguesa da época.
CLASSICISMO
Contexto Histórico: Idade Moderna (Renascimento), Grandes Navegações.
O Classicismo foi o período da história da Literatura Portuguesa que ocorreu durante o Renascimento (Idade Moderna). O Renascimento foi uma mudança de comportamento e de pensamento que mudou a cultura medieval.
Antes do Renascimento (Idade Média): a Igreja Católica dominava a sociedade (teocentrismo: Deus no centro de tudo). Não havia avanços científicos (o sol ainda girava ao redor da terra) e a fé explicava tudo.
Depois (Renascimento, Idade Moderna): Antropocentrismo (valorização do homem), Racionalismo (valorização da razão), valorização das artes clássicas (volta à antiga cultura grega e romana), paganismo (elementos mitológicos da cultura antiga, como os deuses gregos). Na história da literatura, esse período é chamado de Classicismo.
O Classicismo faz parte do Renascimento e possui as suas características (antropocentrismo, racionalismo, paganismo, volta à cultura clássica, etc). O grande destaque literário desse período foi Camões, autor de Os Lusíadas.
Os Lusíadas: poema épico (ou seja: conta aventuras épicas) que narra as grandes navegações portuguesas e a descoberta do novo caminho para as Índias (Oriente). Características: valorização do homem (que é capaz de desbravar o mar e ir além), universalismo (conquista do mundo), paganismo (deuses e figuras mitológicas influenciam na aventura). Os portugueses são vistos como heróis (por causa da Expansão Marítima).
Com a Expansão Marítima, o Brasil é descoberto e se transforma em colônia de Portugal, herdando, assim, a Língua Portuguesa. Desse modo, inicia-se a história da Literatura Brasileira.
QUINHENTISMO
Contexto Histórico: Grandes Navegações
O Brasil foi descoberto em 1500 e a partir de agora começa a Literatura Brasileira. O Quinhentismo (uma referência ao ano de 1500) é o período literário brasileiro dos anos 1500 e tudo o que tínhamos sobre o Brasil eram os textos informativos que os navegantes europeus escreviam para descreverem a terra descoberta (Literatura de Informação). Sendo assim, o marco inicial da Literatura Brasileira foi A Carta de Caminha, primeiro documento escrito sobre o Brasil (foi escrito por Pero Vaz de Caminha para o rei de Portugal com o objetivo de dar notícias sobre a terra descoberta e descrever as suas características). Também temos a ocorrência da Literatura de Catequese, que tinha o objetivo de catequizar os índios (o grande nome desse período foi o padre José de Anchieta).
BARROCO
Contexto Histórico: Contrarreforma
O Barroco foi o período literário brasileiro iniciado em 1580. Era a época da Contrarreforma (reação da Igreja Católica contra a Reforma Protestante). Sendo assim, o Barroco expressava o período de conflitos que as pessoas da época viviam.
Características: período de oposições e de conflitos (fé x razão, corpo x alma, pecado x virtude, vida x morte). A linguagem era mais complexa e difícil, com jogo de palavras, inversões, excesso de metáforas e de figuras de linguagem e vocabulário complicado (características do cultismo, ou seja: obsessão pela linguagem culta). Quanto às ideias, elas também eram mais elaboradas, mais complexas e exigiam mais o raciocínio lógico (características do conceptismo). Autores: Gregório de Matos (autor de vários poesias líricas e satíricas) e padre Antônio Vieira (conhecido pelos seus sermões e pela sua habilidade como orador).
ARCADISMO
Contexto Histórico: Iluminismo, Revolução Francesa
Como já vimos, a linguagem e as ideias do Barroco eram complexas e complicadas, além das instabilidades das ideias opostas. O Arcadismo vai contra isso e busca o equilíbrio e a simplicidade. Outras características: "fugere urbem" ou fuga da cidade (a cidade é um ambiente ruim), preferência pela natureza (ambiente bucólico e pastoril), "carpe diem" (aproveitar o tempo), predomínio da razão sobre a emoção. Autores do período: Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama, Frei Santa Rita Durão.
O Brasil deixou de ser colônia de Portugal e alcançou a sua independência. Sendo assim, a nossa literatura ganhou mais força e se consolidou. A partir de agora, se torna cada vez mais comum estudarmos individualmente os autores e suas obras, além, claro, das características gerais dos períodos literários. Vamos estudar, agora, a Literatura Brasileira do século XIX.
ROMANTISMO
Contexto Histórico: Independência do Brasil, Brasil Império, Abolição da Escravatura, Proclamação da República.
O Romantismo foi o período literário que começou no início do século XIX e é caracterizado pelo predomínio da emoção, dos sentimentos e da linguagem subjetiva. Os escritores românticos eram mais sentimentais e emotivos. Essa época é dividida em três períodos: Indianismo (primeira fase), Ultrarromantismo (segunda fase) e Condoreirismo (terceira fase).
Indianismo: com a independência do Brasil, os autores desse período se preocupavam em definir a nova identidade nacional. Sendo assim, o sentimento era de patriotismo e de nacionalismo, valorizando tudo o que o Brasil tinha. A figura central dessa valorização era o índio, símbolo nacional.
Ultrarromantismo: essa fase é caracterizada pelo pessimismo profundo, pela depressão, pelo saudosismo, pelo individualismo e pelas frustrações. Os ultrarromânticos (românticos exagerados), influenciados pelo poeta britânico George Byron, se sentiam trises, entediados, depressivos e se interessavam por temas ligados à morte e à noite. Essa geração de poetas ficou conhecida como "Mal do Século" (por causa do pessimismo que eles expressavam).
Condoreirismo: os autores condoreiros se preocupavam mais com a questão social, como a escravidão, a educação e a miséria. Os destaques desse período são: Castro Alves, Fagundes Varela e Sousândrade.
REALISMO
Contexto Histórico: Século XIX
O Romantismo é substituído pelo Realismo em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (de Machado de Assis). Os autores do período do Realismo eram contrários ao excesso de sentimentos e de emoções dos românticos e procuravam enxergar o mundo de maneira realista, tal como ele realmente era.
O foco dos autores realistas era a sociedade: eles criticavam o comportamento social da época, criticando o clero, a burguesia e abordando questões familiares, como o adultério. Em seus textos, os autores também faziam a análise psicológica dos personagens, de modo a abordar as questões da maneira mais realista e coerente possível.
O grande destaque do período foi Machado de Assis com a sua trilogia (Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro).
NATURALISMO
O Naturalismo faz parte do Realismo (os dois movimentos ocorreram ao mesmo tempo) e nada mais é do que um Realismo mais aprofundado (é um desdobramento do Realismo), interpretando o mundo de um modo mais científico. O Naturalismo trata o homem como uma espécie de objeto de estudo, que deve ser observado. Pela experiência e pela observação (características científicas) é possível entender a realidade. Sendo assim, os textos naturalistas priorizam a descrição e os detalhes (reflexo da observação).
Principais autores desse período: Raul Pompeia (autor de O Ateneu) e Aluísio de Azevedo (autor de O Cortiço e de O Mulato).
PARNASIANISMO
O Parnasianismo foi um movimento literário que se desenvolveu junto com o Realismo e com o Naturalismo, sendo que a diferença é que o Parnasianismo se restringe à poesia.
A poesia parnasiana se preocupa com a sua aparência: o vocabulário é rebuscado e a poesia é precisa e bem trabalhada, buscando-se sempre a forma perfeita (esse conceito é chamado de "arte pela arte" ou seja: o fazer poético é uma arte). Os versos são regulares (gosto pelos sonetos, por exemplo) e a linguagem é objetiva e descritiva. Os grandes nomes desse período foram Olavo Bilac,Alberto Oliveira e Raimundo Correia..
SIMBOLISMO
O Simbolismo foi um movimento de oposição ao Realismo, ao Naturalismo e ao Parnasianismo. Os simbolistas eram contrários ao caráter científico e objetivista desses movimentos. Sendo assim, o Simbolismo tinha as seguintes características: subjetivismo, mergulho no "eu" (valorização dos sentimentos individuais e da subconsciência), proximidade pelas questões filosóficas e existenciais, explicação da realidade por meio de símbolos (metáforas, imagens), misticismo (cosmos e questões espirituais).
A Literatura Brasileira do século XX foi transformada completamente com o movimento modernista.
PRÉ- MODERNISMO
O Pré-Modernismo foi um período de transição entre o estilo literário conservador (século XIX) e o estilo literário moderno (século XX). Portanto, nesse período há uma mistura e uma oscilação entre esses dois estilos. Podemos destacar os seguintes autores: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Lima Barreto (autor de O Triste Fim de Policarpo Quaresma) e Monteiro Lobato (autor de O Sítio do Pica-Pau Amarelo).
MODERNISMO
O Modernismo foi um movimento literário iniciado em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Esse movimento é dividido em três períodos (conhecidos por "gerações" ou "fases").
1ª Geração (1922 - 1930): a primeira fase do Modernismo é caracterizada pela linguagem coloquial e livre (poesia sem rimas nem métrica, totalmente livre e despreocupada com a gramática), com temas inspirados no cotidiano das pessoas. Os principais autores desse período foram: Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
2ª Geração (1930 - 1945): o destaque dessa geração foi a prosa regionalista, que acaba retomando as características do Realismo (descrever o mundo tal como ele é, de modo objetivo e coerente). A linguagem usada nos livros possui as características de suas regiões, sendo retratada do modo como ela é falada.
Principais autores na prosa: Graciliano Ramos (autor de Vidas Secas), Jorge Amado (autor de Capitães de Areia), Rachel de Queiroz (autora de O Quinze) e José Lins do Rego (autor de Fogo Morto).
Principais autores na poesia: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes.
3º Geração (1945 - 1960): os nomes que se destacaram nesse período foram: Clarice Lispector (autora de Laços de Família), Guimarães Rosa (autor de Grande Sertão Veredas), João Cabral de Melo Neto (autor de Morte e Vida Severina), Nelson Rodrigues (no teatro). Essa fase também é conhecida como "pós-modernismo" ou "Geração de 45". Os romances são urbanos, regionalistas e intimistas.
LITERATURA DO RIO GRANDE
DO SUL
Está
diretamente ligada a Semana pós-moderna
Principais autores: Augusto Meyer, Dyonélio Machado,
Luís Antônio de Assis Brasil, Josué Guimarães, Moacyr Scliar, Lya Luft, Luís
Fernando Veríssimo, etc.
Assinar:
Postagens (Atom)