A crosta, o manto, o núcleo, a litosfera e a mesosfera compõem a
estrutura terrestre.
O estudo das camadas da Terra é realizado na superfície, observando seus
fenômenos. As camadas da Terra possuem duas abordagens distintas, uma segundo a
composição química e a outra conforme o comportamento físico.
As camadas por
composição química:
*Crosta terrestre: corresponde à fina camada da
superfície terrestre, é composta por rochas sólidas constituídas por oxigênio,
silício, alumínio, magnésio e ferro, essa parte do planeta possui 40
quilômetros de espessura.
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*Manto: compreende a segunda camada,
possui 2.900 quilômetros de extensão e conserva uma temperatura elevada que
atinge 3.400ºC. O minério responsável pela formação dessa camada da Terra é o
magma, constituído por silício e magnésio.
*Núcleo: essa parte da Terra é a mais intrigante, pois praticamente não
existe conhecimento acerca dessa camada, no entanto, sabe-se que é formada por
minérios como ferro e níquel. O núcleo se divide em núcleo interno (extensão de
2.250 km e 3.000ºC) e núcleo externo (extensão de 1.220 km e atinge uma
temperatura de aproximadamente 6.000ºC).
As principais camadas
da Terra
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/estrutura-terrestre.htm
TIPOS
DE ROCHAS
São classificadas em três
formas diferentes
O planeta Terra é formado por
camadas. A mais externa delas, chamada de crosta, é composta por
três tipos de rochas que são as magmáticas,
sedimentares e metamórficas.
Elas
são formadas através da junção de diversos minerais. Além disso, podem ser
classificadas pela composição química, textura ou forma, porém, a mais
utilizada é de acordo com a origem.
Tipos de rochas
Rochas
magmáticas ou ígneas
As
rochas magmáticas são provenientes do magma, uma substância
existente no interior do planeta de consistência pastosa, que é derretida em
altas temperaturas (variam de 700°C a 1.200°C).
Compondo
cerca de 80% das áreas rochosas da Terra, o magma pastoso se transforma em
rocha através do processo de solidificação. Esse tipo de rocha é dividido em
duas subcategorias: intrusivas (que se formam abaixo da
superfície) e extrusivas (que se formam sobre a
superfície).
Por
causa da variação de suas origens, as composições também são distintas, sendo
possível analisar as diferenças externas.
As
rochas intrusivas apresentam, normalmente, uma quantidade maior de minerais em
sua composição. Isso acontece porque sua formação é mais lenta e gradativa, o
que permite o acúmulo desses minerais. Já as extrusivas solidificam-se em uma
velocidade muito maior, dificultando a unificação dos minerais.
Entre
os tipos de rochas magmáticas estão:
•
Granito;
•
Diorito;
•
Diabásio;
•
Basalto;
•
Obsidiana;
•
Pedra pomes.
Rochas
sedimentares
As
rochas sedimentares são compostas por lavas transportadas pelo calor, gelo ou vento
e acumuladas em planaltos da crosta terrestre. Uma de suas principais
características é a estruturação em camadas. Essas camadas são, muitas das
vezes, responsáveis por recobrir corpos de animais e plantas, dando origem aos
fósseis.
A
união das pequenas partículas que formam as rochas sedimentares pode se
manifestar em duas etapas: sedimentogênese e diagênese.
A
primeira ocorre através da sucessão dos processos de meteorização, erosão, transporte e sedimentação. Já a
segunda, ocorre após a primeira etapa e engloba uma série de processos
químicos. Ela se manifesta a partir do processo de compactação e cimentação. A
compactação ocorre quando as várias camadas de sedimentos vão sendo depositadas
umas sobre as outras. Assim, o peso e a pressão exercidos sobre as camadas mais
inferiores agem no sentido de compactar as partículas de rochas então
dispersas.
Tipos
de rochas sedimentares presente no Sertão baiano.
Em
seguida, durante a cimentação, as camadas desidratam-se e unem-se, formando,
finalmente, as rochas.
Alguns
exemplos de rochas sedimentares são:
•
Argila;
•
Areia;
•
Arenito;
•
Sal-Gema;
•
Calcário;
•
Gesso;
•
Carvão Mineral.
Rochas
metamórficas
As
rochas metamórficas são provenientes da transformação de outros tipos de
rochas. Na maioria dos casos, elas se formam a partir de rochas que foram
submetidas a pressões intensas ou altas temperaturas. Esse processo ocorre
naturalmente em virtude do movimento intenso e constante do núcleo da Terra.
O metamorfismo,
nome do processo citado acima, pode variar de extensão, profundidade e
grau de acordo com o ambiente da crosta. Entre os fatores que determinam
esse processo estão:
•
tipos de rochas metamórficas a serem formadas;
•
localização e extensão na crosta terrestre;
•
parâmetros físicos envolvidos;
•
mecanismo determinante para a conjunção destes parâmetros.
Entre
os cenários que ocorrem o fenômeno metamórfico estão:
• Metamorfismo
regional: ocorre em grandes extensões, bem como em grandes
profundidades na crosta. As rochas são fortemente dobradas e falhadas, sofrem
recristalização, apresentando estrutura foliada. São exemplos: ardósias,
xistos, gnaisses e anfibolitos.
• Metamorfismo
de contato: resultado apenas da ação da temperatura, através do calor
cedido por intrusão magmática que corta uma sequência de rochas sedimentares
encaixantes, metamórficas ou magmáticas. Através destes cortes e do constante
contato entre as superfícies teremos como resultado o fenômeno metamórfico. As
rochas deste grupo são conhecidas por "hornfels".
• Metamorfismo
dinâmico: neste caso, o fator determinante e exclusivo é o atrito. É
desenvolvido através de longas faixas e estreita adjacência de falhas, onde
pressões de grande intensidade causam movimentações e rupturas na crosta.
Alguns
exemplos desse tipo de rocha são:
•
Mármore;
•
Ardósia;
•
Anfibolito;
•
Xisto;
•
Mármore;
•
Gnaisse;
•
Quartzito.
O SOLO
Características e
importância do solo, que pode ser classificado em arenoso, argiloso, humoso e
calcário.
O solo é a
camada superficial da crosta terrestre, sendo formado basicamente por
aglomerados minerais e matéria orgânica oriunda da decomposição de animais e
plantas.
Esse elemento natural é de fundamental importância para a vida de várias espécies. O solo serve de fonte de nutrientes para as plantas, e a sua composição interfere diretamente na produção agrícola.
Entre os fatores que contribuem para a caracterização do solo estão o clima, a incidência solar, a rocha que originou o solo, matéria orgânica, cobertura vegetal, etc. O solo pode ser classificado em arenoso, argiloso, humoso e calcário.
Esse elemento natural é de fundamental importância para a vida de várias espécies. O solo serve de fonte de nutrientes para as plantas, e a sua composição interfere diretamente na produção agrícola.
Entre os fatores que contribuem para a caracterização do solo estão o clima, a incidência solar, a rocha que originou o solo, matéria orgânica, cobertura vegetal, etc. O solo pode ser classificado em arenoso, argiloso, humoso e calcário.
Solo arenoso: possui grande quantidade de
areia. Esse tipo de solo é muito permeável, pois a água infiltra facilmente
pelos espaços formados entre os grãos de areia. Normalmente ele é pobre em
nutrientes.
Solo argiloso: é formado por grãos pequenos e compactos, sendo impermeável e apresentando grande quantidade de nutrientes, característica essencial para a prática da atividade agrícola.
Solo humoso: chamado em alguns lugares de terra preta, esse tipo de solo é bastante fértil, pois contém grande concentração de material orgânico em decomposição. O solo humoso é muito adequado para a realização da atividade agrícola.
Solo calcário: com pouco nutriente e grande quantidade de partículas rochosas em
sua composição, o solo calcário é inadequado para o cultivo de plantas. Ele é
típico de regiões desérticas.Solo argiloso: é formado por grãos pequenos e compactos, sendo impermeável e apresentando grande quantidade de nutrientes, característica essencial para a prática da atividade agrícola.
Solo humoso: chamado em alguns lugares de terra preta, esse tipo de solo é bastante fértil, pois contém grande concentração de material orgânico em decomposição. O solo humoso é muito adequado para a realização da atividade agrícola.
A composição do solo interfere na
agricultura
Portanto, as características do solo influenciam
diretamente na prática da agricultura e no desenvolvimento socioeconômico de um
determinado lugar. Porém, é importante destacar que técnicas agrícolas têm adaptado
alguns solos para o cultivo, através da introdução de nutrientes.
Outro aspecto que deve ser pontuado é a poluição do solo, que é causada principalmente pelo lixo despejado em lugares inadequados e pelos agrotóxicos utilizados nas plantações. https://escolakids.uol.com.br/geografia/o-solo.htm
Outro aspecto que deve ser pontuado é a poluição do solo, que é causada principalmente pelo lixo despejado em lugares inadequados e pelos agrotóxicos utilizados nas plantações. https://escolakids.uol.com.br/geografia/o-solo.htm
Terras para agricultura
Por muito tempo, no passado, a espécie humana
conseguia alimento apenas caçando, pescando e colhendo grãos, frutos e raízes.
Mas, há cerca de dez mil anos, nossa espécie
passou também a plantar os vegetais e criar os animais que lhe servem de
alimento. Era o ponto de partida para o desenvolvimento da agricultura.
Com o aumento da população e a necessidade de
se produzirem cada vez mais alimentos, a vegetação original das florestas e de
outros ecossistemas foi sendo destruída para dar lugar ao cultivo de plantas
comestíveis e à criação de animais. Hoje, o desmatamento é feito com máquinas
(tratores e serras) ou com o fogo - são as chamadas queimadas, que trazem uma série de problemas.
De todas as terras emersas (fora da água) que formam os continentes e as
ilhas do nosso planeta, apenas 10% aproximadamente são cultiváveis.
Muitas vezes, a atividade agrícola é feita de
forma inadequada, por desconhecimento ou por falta de recursos e equipamentos.
Como resultado, depois de alguns anos de produção, os nutrientes do solo se
esgotam e as plantas não crescem mais.
Dependendo do tipo de solo e do tipo de
plantação são necessários tomar alguns cuidados com a terra, e aplicar certos
procedimentos como vamos ver a seguir.
Agricultura sustentável
A agricultura para a produção de alimentos
para ser sustentável, em relação ao meio ambiente:
- não deve causar prejuízos ao
ambiente;
- não deve liberar substâncias tóxicas ou danosas na
atmosfera, nas águas superficiais ou nos lençóis freáticos;
- deve preservar e restaurar a fertilidade do solo,
prevenindo a erosão;
- deve usar água de modo a permitir que se recarreguem
as reservas aquíferas, evitando que elas se esgotem.
Produzir alimento implica também manter uma
diversidade de culturas para não empobrecer o solo e usar, quando necessário,
um controle biológico para as pestes, mas com cuidado para evitar a
contaminação do ambiente com substâncias químicas que possam se acumular.
Dessa forma a agricultura sustentável
facilita a economia local e preserva a saúde do solo e a dos seres que nele
vivem.
Cuidados
com o solo
Quando o solo não apresenta condições
necessárias à agricultura ou quando se deseja melhorar as suas condições,
alguns cuidados devem ser tomados, como adubação, rotação de culturas, aragem
do solo, irrigação e drenagem.
Adubação
Adubar significa enriquecer o solo com
elementos nutrientes, quando ele está deficiente de minerais. Para isso, são
utilizados adubos, substâncias capazes de fertilizar o solo.
Os adubos podem ser orgânicos (por exemplo:
esterco, farinha de osso, folhas, galhos enterrados) ou minerais, que são
inorgânicos (por exemplo: substâncias químicas são aplicadas, como nitrato de
sódio, um tipo de sal).
Há ainda a adubação verde. Algumas vezes, as
leguminosas também são utilizadas como adubos. Quando crescem são cortadas e
enterradas no solo, enriquencendo-os com nitratos.
Rotação de culturas
A rotação de culturas consiste de alternar o
plantio de leguminosas com outras variedades de plantas no mesmo local. Dessa
forma as leguminosas, pela associação com bactérias que vivem nas suas raízes,
devolvem para o local nutrientes utilizados por outras plantas, evitando o
esgotamento do solo.
Aragem do solo
Arar o solo é outro cuidado que se deve ter
para o solo não ficar compactado, "socado".
Revolver a terra, além de arejar, facilita a
permeabilidade do solo, permitindo que as raízes das plantas penetrem, no solo,
além de levar para a superfície o húmus existente.
Minhocas - arados da natureza
As minhocas realizam um verdadeiro
"trabalho" de arado no solo. Ao se movimentarem, elas abrem túneis e
engolem parte da terra que deslocam, retirando daí o seu alimento.
Esses túneis, também denominados galerias,
aumentam a porosidade do solo, e por isso a circulação do ar e a infiltração de
água se intensificam.
As suas fezes contribuem para a formação do
húmus, matéria orgânica importantíssima para a fertilidade do solo, facilitando
o desenvolvimento de microorganismos decompositores ou fixadores de nitrogênio.
A minhocultura é a criação de minhocas em
tanques especiais com finalidades comerciais. As minhocas são vendidas para
isca, mas o húmus por elas produzido é comercializado como fertilizante para a
agricultura, a jardinagem etc.
Irrigação e drenagem
Irrigar e drenar são alguns dos cuidados que
devem ser tomados para manter o nível da umidade necessário ao solo e para
garantir que ele continue fértil.
Com a irrigação, a água chega as regiões ou áreas muito secas. Já com a
drenagem, retira-se o excesso de água do solo, possibilitando que ele seja
arejado. Com o aumento dos poros, criam-se passagens de ar entre as partículas
do solo.
Erosão
A erosão envolve o desgaste, o
transporte e a deposição dos solos e das partículas de rochas.
Erosão é o processo de desgaste,
transporte e sedimentação do solo, dos subsolos e das rochas como efeito da ação
dos agentes erosivos, tais como a água, os ventos e os seres vivos. O processo
de desagregação das partículas de rochas (chamadas de sedimentos) é ocasionado
pela ação do intemperismo (conjunto de processos químicos,
físicos e biológicos que provocam o desgaste dos solos e rochas). O transporte
desses sedimentos ocorre pela ação da gravidade e dos elementos da superfície.
Já a sedimentação consiste na deposição das partículas dos
ambientes erodidos.
Observe o esquema a seguir:
Esquema de um processo erosivo
envolvendo desgaste, transporte e deposição de sedimentos
No esquema acima, podemos notar que o processo de erosão, no momento em
que atua na modelagem do relevo, transfere as massas rochosas da superfície
terrestre das zonas mais elevadas para as áreas com menores altitudes,
desencadeando a formação de solos e de rochas sedimentares.
Existem vários tipos e formas de se classificar e dividir as erosões,
variando conforme a sua velocidade, esfera de influência, agente causador ou a
sua localidade geográfica.
Em primeiro lugar, há a conceituação que divide
as erosões em geológicas e aceleradas. A erosão geológica é
aquela que envolve um processo lento e gradativo, propriamente constitutivo das
diversas formas de relevo existentes, como a formação de vales por onde passam
os rios. Já a erosão acelerada é aquela que envolve,
geralmente, as atividades humanas e que costuma resultar na rápida destruição
ou danificação dos solos.
As erosões geológicas
modelam lentamente os solos e as paisagens
Em segundo lugar,
as erosões são classificadas conforme a sua intensidade, segmentando-as em
erosão laminar, sulcos erosivos, ravinas e voçorocas. A erosão laminar é
a lavagem dos solos (retirada da camada superficial de sedimentos) pela água
das chuvas ou pelos ventos; os sulcos erosivos são as estratificações ou
“caminhos” deixados pela água nos solos; as ravinas são
buracos ou danificações um pouco mais severos; e as voçorocas manifestam-se
quando a erosão é profunda a ponto de atingir o lençol freático.
Algumas erosões
podem provocar danos mais sérios
Classificação das erosões conforme os agentes erosivos
Os agentes erosivos ou intempéricos podem também ser considerados como
um fato utilizado para a classificação dos diferentes tipos de erosão. A
seguir, segue a conceituação de cada um dos termos dessa tipificação.
·
Erosão Pluvial: como o próprio nome indica, é causada pela água das chuvas. Em menor
intensidade, ela provoca apenas a lavagem dos solos, mas, em grandes
proporções, provoca alterações mais intensas, com erosões mais profundas.
Quando os solos estão “limpos”, ou seja, sem vegetação (sobretudo em áreas
inclinadas), os efeitos da erosão pluvial são mais graves.
·
Erosão Fluvial: esse tipo de erosão é causado pela água dos rios, transformando o seu
curso em vales mais profundos do que o seu entorno. Além disso, quando não há
uma vegetação nas margens dos cursos d'água, elas são erodidas pela força das
águas, intensificando processos de assoreamento e alargamento do leio das
bacias de drenagem.
·
Erosão Marinha: causada pelo desgaste de rochas e solos litorâneos pela água do mar,
contribuindo para a formação de praias e de paisagens costeiras, tais como as
falésias.
·
Erosão Eólica: é causada pela ação dos ventos, que provoca o intemperismo das rochas
e também atua no transporte de sedimentos para zonas mais distantes dos pontos
de erosão. Costuma ser um processo mais lento do que os demais que envolvem a
ação da água.
·
Erosão Glacial: ocorre com o congelamento dos solos e a consequente movimentação em
blocos. Também atua no congelamento da água que se dilata e provoca alterações
na composição e disposição das rochas e dos solos.
- Erosão Gravitacional: esse tipo de erosão costuma ocorrer em localidades muito inclinadas, como em cadeias montanhosas. Consiste na ruptura e transporte de sedimentos proporcionados pela ação da gravidade, com a deposição gradual de partículas de rochas das localidades mais altas para os pontos de menor altitude.
A erosão danifica os solos
e prejudica as atividades nele realizadas
Subsolo é a camada da crosta terrestre que fica abaixo do solo.
No subsolo encontramos muitas riquezas minerais como ouro,
prata, cobre, pedras preciosas, entre outros.
Encontramos dois importantes combustíveis: o carvão mineral e
o petróleo. Abaixo do subsolo encontra-se uma
camada sólida de rocha que, entre outras
coisas, protege toda água contida em camadas.
Para retirar a água do subsolo é preciso cavar um poço até
atingir um lençol de água subterrânea. O subsolo é formado por rochas que estão
em processo de alteração, ou seja, ainda não foram completamente transformadas.
Mas o trabalho nessas minas não é seguro. Precisa de cuidados especiais com os
mineradores.
Alguns animais como a formiga e a minhoca, são fundamentais para
o subsolo pois elas cavam a terra permitindo a passagem do ar. O subsolo é a
transformação da rocha mãe.
Doenças Transmitidas Pelo Solohttps://www.portalsaofrancisco.com.br/saude/doencas-transmitidas-pelo-solo
Alguns
seres que vivem no solo podem causar doenças.
No
solo, também podem se encontrar ovos ou larvas de vermes que causam verminoses,
os ovos ou as larvas contaminam, a partir do solo, a água e os alimentos e, por
esses meios, as adquirimos.
Entre as verminoses que podemos
contrair a partir do solo contaminado estão: a ancilostomose
ou amarelão, a teníase, a ascaridíase (lombriga) e a oxiuríase ou enterobíase.
DOENÇA
|
CAUSADOR
|
CARACTERÍSTICAS
|
COMO
É TRANSMITIDA
|
COMO
EVITAR
|
Tétano
|
Bactéria
|
Febre,
contrações musculares dolorosas; pode provocar sérias complicações no sistema
nervoso.
|
Quando
as bactérias entram em contato com um ferimento na pele, por onde penetram.
|
Lavar
e desinfetar qualquer ferida provocada por objeto que tenha estado em contato
com terra; tomar soro antitetânico. Como medida de prevenção toma-se a vacina
antitetânica.
|
Ancilostomose
ou amarelão
|
Vermes
(ancilóestomos)
|
Anemia,
cansaço fácil, pele pálida, cólicas, abdome distendido (barriga inchada); às
vezes diarréia.
|
Quando
a pele de alguém entra em contato para um solo que contenha larvas do verme,
estas penetram pela pele e instalam-se no intestino, onde passam a sugar o
sangue.
|
Não
andar descalço na terra ou em locais sujos. Evitar apoiar sobre o chão
qualquer parte do corpo descoberta pelas roupas.
|
Teníase
|
Vermes
(larvas de tênia ou solitária)
|
Fraqueza,
emagrecimento, em muitos casos, apetite exagerado.
|
Quando
alguém ingere carne de porco ou de boi mal cozida, com cistos do verme. Porco
ou boi adquirem ovos no solo ou na água e, em seus corpos, os ovos se
transformam em cistos.
|
Comer
carne, de porco ou de boi, bem cozida ou bem passada. Conhecer a procedência
das carnes.
|
Cisticercose
|
Vermes
(ovos de tênia)
|
Em
geral, problema no sistema nervoso, entre eles, convulsões.
|
Quando
alguém ingere ovos da tênia, que se transformam em cistos em certos órgãos do
corpo, em especial na cabeça.
|
Lavar
sempre as mãos antes de comer e de preparar qualquer alimento. Nunca defecar
na terra, usar sempre o sanitário e mantê-lo limpo. Filtrar ou ferver a água
por no mínimo 15 minutos antes de beber ou preparar alimentos, se a água não
for tratada.
Deixar os
alimentos, que se comem crus, de molho pelo menos 15 minutos na seguinte
solução: para cada litro de água, uma colher de sopa de água sanitária ou
cloro. Lavá-los muito bem com água corrente antes do consumo.
|
Ascaridíase
|
Verme
(lombriga)
|
Diarréia,
dor de barriga, desnutrição; em casos graves, obstrução intestinal.
|
Quando
alguém ingere água não-tratada, verduras, frutas ou legumes contaminados sem
antes lavar bem.
|
|
Oxiuríases
ou enterobíase
|
Verme
(oxiúro)
|
Intensa
coceira no ânus.
|
Quando
alguém ingere água ou verduras contaminadas; também por ingestão de ovos que
são expelidos pela própria pessoa que tem os vermes.
|