quinta-feira, 18 de julho de 2019

GENÉTICA: ESTUDO DA HEREDITARIEDADE

A genética de Mendel.

A hereditariedade é o fenômeno que explica as semelhanças observadas entre pais e filhos ou entre indivíduos de uma mesma linhagem. 
A genética é a ciência que estuda os fenômenos  de hereditariedade. Explica como um casal ambos de olhos castanhos podem ter um filho de olhos azuis, ou, então, como pais baixinhos  podem ter filhos altos. Muitas doenças tem caráter hereditário. A hereditariedade está em todos os seres, desde as bactérias até os vegetais e animais.
Só no início do século XIX foi que o mundo científico pode tomar consciência de como as informações genéticas  se transmitem de geração em geração. Entretanto 35 anos antes, em 1865, um monge agostiniano Gregor Johann Mendel, já havia publicado um trabalho com relato e conclusões  de suas experiências com ervilhas, onde se encontravam as explicações  para todos os fatos que constituem as bases da genética moderna.
Mendel observou que as ervilhas revelavam caracteres que se transmitiam através de gerações e que eram facilmente notáveis. Com amplos conhecimentos matemáticos, começou a pesquisar a frequência com que ocorriam aqueles caracteres e comprovou que que certas manifestações tinham uma incidência maior do que outras. Ex: ervilhas de sementes amarelas eram mais numerosas do que as de sementes verdes,....
Mendel passou a controlar a reprodução dos pés de ervilhas nos jardins do mosteiro em que vivia. Fixou sua atenção em sete caracteres hereditários destas plantas.

1º Mendel deduziu que os caracteres hereditários seriam transmitidos de ascendentes para descendentes através de “fatores” existentes nas células , que seria numerosos, respondendo cada um deles  pelo determinismo de um caráter. Ele não detectou a localização precisa desses fatores na célula  e não lhes deu nome de gens ou genes.
Mendel identificou a existência dos fatores hereditários e concluiu  que eles estão aos pares nas células somáticas e isolados  (sem formar par) nas células germinativas  ou gametas. Ele detectou a dominância e a recessividade dos gens , a homozigose e a heterozigose.


Mendel deduziu ainda, que num mesmo indivíduo, os dois fatores responsáveis por um determinado caráter poderiam  ser iguais ou responderiam por manifestações opostas. Ele chamou de puros os indivíduos portadores de dois fatores iguais para um certo caráter, e de impuros ou híbridos aqueles  que mostrassem portadores de dois fatores diferentes para um só caráter.  ( homozigóticos e heterozigóticos).
Se as ervilhas da geração  F1 possuíam fator para o amarelo e outro para o verde e, ainda assim, se mostravam  amarelas (tão amarelas quanto as puras) é porque o fator  para  amarelo dominaria completamente o fator para verde. Com esse raciocínio, Mendel descobriu a dominância e a recessividade.
Genótipo: constituição genética do indivíduo, não é visível, mas tão somente dedutível, para a análise de dados obtidos por cruzamento. É representado por letras:
·   A letra que designa a manifestação dominante deve ser a mesma  que designa a manifestação recessiva;
·    A manifestação dominante é representada por letra maiúscula e a recessiva por letra minúscula;
·      No indivíduo heterozigótico, indica-se 1º a letra de manifestação  dominante e, só depois, a letra de manifestação recessiva;
·      A letra preferível deve ser a inicial da manifestação recessiva. Ex: ervilha amarela e ervilha verde ( a primeira é dominante). Os genótipos devem ser VV ou Vv para o amarelo e vv para o verde.
Fenótipo: indica a manifestação visível ou apenas detectável  da ação do genótipo. Pelagem de ratos: cinzento fenótipo visível. Grupo sanguíneo A, B, AB ou O o fenótipo não é visível, detectáveis por exames. 



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