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PROF. INGRID
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Anfíbios
Anfíbios são animais vertebrados que vivem
entre o meio aquático e o ambiente terrestre.
Eles mantêm uma
forte vinculação com a água e dela não se afastam, pois precisam manter a pele
úmida.
A fecundação desses
animais geralmente é externa e ocorre na água.
Características gerais dos anfíbios
Os anfíbios vivem
em água doce, entretanto há duas exceções: a rã comedora de caranguejos, que
vive em ambiente marinho, e a rã-aguadeira, do Deserto Australiano. As
principais características são:
·
Pulmões onde ocorrem trocas gasosas;
·
Pele permeável, que também executam trocas gasosas;
·
Coração, com dois átrios e um ventrículo, aumentando a eficiência de
transporte de sangue;
·
Tímpano, uma membrana que vibra com o som e remete estímulos para as
estruturas nervosas do ouvido;
·
Pálpebras que protegem os olhos e realizam sua limpeza;
·
Patas bem definidas.
Digestão dos Anfíbios
A digestão dos
anfíbios é processada no estômago e no intestino. Embora possam ter duas
fileiras de dentes, os anfíbios não mastigam suas presas.
A língua bem
desenvolvida é usada na captura de insetos, que é envolto em um muco que o
lubrifica, facilitando sua passagem no tubo digestivo.
Pele dos Anfíbios
A pele dos anfíbios
é lisa, vascularizada e permeável. Os anfíbios não ingerem água, ela é obtida
através da pele, que também executa a troca gasosa entre o sangue e o ar.
É rica em glândulas
e está sempre úmida. Os sapos possuem um par de glândulas chamadas paratóides,
que contêm veneno e constituem defesa contra os predadores.
Respiração dos Anfíbios
A respiração nos
anfíbios adultos ocorre por meio de três estruturas: os pulmões, a pele e na
mucosa da boca e da faringe.
Os pulmões são
formados por dois sacos, sem divisão interna. As narinas abrem-se na cavidade da
boca. Enquanto estão na fase larval, aquática, respiram por meio de brânquias.
Reprodução dos Anfíbios
A reprodução é
sexuada, geralmente com fecundação externa, onde a fêmea elimina os óvulos na
água e o macho despeja os espermatozoides sobre eles.
Os embriões se
desenvolvem em forma de larvas, que passam pela metamorfose, originando os
adultos.
Eles são
divididos em três grupos:
ANUROS - O dos sapos, rãs e pererecas. Eles têm quatro patas e não possuem cauda.
Além disso, passam por um processo chamado metamorfose, que será explicado mais
adiante.
APODES - O das cobras-cegas e cecílias. Não possuem patas, e o corpo é alongado. Como o
corpo delas é liso, sem escamas, não podem ser confundidas com as serpentes nem
com as cobras-de-duas-cabeças.
URODELOS - O das salamandras. Possuem
cauda, corpo alongado e quatro patas. No entanto, não podem ser confundidas com
as lagartixas, já que não possuem escamas, nem unhas. No Brasil, existe somente
uma espécie de salamandra, que é a da foto abaixo.
A maioria dos anfíbios nasce a
partir de ovos, mas sem casca. Eles geralmente são lançados em locais úmidos,
em folhas, ou mesmo na água. Neste último caso, alguns sapos, rãs e pererecas, logo
após saírem de seus ovos, possuem corpo bem diferente do dos anfíbios
adultos. Eles não têm patas e apresentam
cauda. Nessa fase da vida, são chamados de girinos.
Girinos possuem brânquias e são
capazes de nadar, tal como os peixes. Alguns dias depois do nascimento, o
pulmão dos girinos vai se desenvolvendo, assim como suas patas. Ao mesmo tempo,
a cauda e as brânquias vão desaparecendo. Essas
mudanças fazem parte de um fenômeno da natureza chamado metamorfose.
Após
sofrer metamorfose, os sapos, rãs e pererecas já podem viver fora da
água. Eles passam a respirar com a ajuda dos pulmões, e também
pela pele (respiração cutânea).
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