domingo, 11 de outubro de 2020

CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL

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PROF. INGRID 

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Anfíbios

Anfíbios são animais vertebrados que vivem entre o meio aquático e o ambiente terrestre.

Eles mantêm uma forte vinculação com a água e dela não se afastam, pois precisam manter a pele úmida.

A fecundação desses animais geralmente é externa e ocorre na água.

Características gerais dos anfíbios

Os anfíbios vivem em água doce, entretanto há duas exceções: a rã comedora de caranguejos, que vive em ambiente marinho, e a rã-aguadeira, do Deserto Australiano. As principais características são:

·         Pulmões onde ocorrem trocas gasosas;

·         Pele permeável, que também executam trocas gasosas;

·         Coração, com dois átrios e um ventrículo, aumentando a eficiência de transporte de sangue;

·         Tímpano, uma membrana que vibra com o som e remete estímulos para as estruturas nervosas do ouvido;

·         Pálpebras que protegem os olhos e realizam sua limpeza;

·         Patas bem definidas.

Digestão dos Anfíbios

A digestão dos anfíbios é processada no estômago e no intestino. Embora possam ter duas fileiras de dentes, os anfíbios não mastigam suas presas.

A língua bem desenvolvida é usada na captura de insetos, que é envolto em um muco que o lubrifica, facilitando sua passagem no tubo digestivo.

Pele dos Anfíbios

A pele dos anfíbios é lisa, vascularizada e permeável. Os anfíbios não ingerem água, ela é obtida através da pele, que também executa a troca gasosa entre o sangue e o ar.

É rica em glândulas e está sempre úmida. Os sapos possuem um par de glândulas chamadas paratóides, que contêm veneno e constituem defesa contra os predadores.

Respiração dos Anfíbios

A respiração nos anfíbios adultos ocorre por meio de três estruturas: os pulmões, a pele e na mucosa da boca e da faringe.

Os pulmões são formados por dois sacos, sem divisão interna. As narinas abrem-se na cavidade da boca. Enquanto estão na fase larval, aquática, respiram por meio de brânquias.

Reprodução dos Anfíbios

A reprodução é sexuada, geralmente com fecundação externa, onde a fêmea elimina os óvulos na água e o macho despeja os espermatozoides sobre eles.

Os embriões se desenvolvem em forma de larvas, que passam pela metamorfose, originando os adultos.

Eles são divididos em três grupos:

ANUROS - O dos sapos, rãs e pererecas. Eles têm quatro patas e não possuem cauda. Além disso, passam por um processo chamado metamorfose, que será explicado mais adiante.


APODES - O das cobras-cegas e cecílias. Não possuem patas, e o corpo é alongado. Como o corpo delas é liso, sem escamas, não podem ser confundidas com as serpentes nem com as cobras-de-duas-cabeças.


URODELOS - O das salamandras. Possuem cauda, corpo alongado e quatro patas. No entanto, não podem ser confundidas com as lagartixas, já que não possuem escamas, nem unhas. No Brasil, existe somente uma espécie de salamandra, que é a da foto abaixo.


A maioria dos anfíbios nasce a partir de ovos, mas sem casca. Eles geralmente são lançados em locais úmidos, em folhas, ou mesmo na água. Neste último caso, alguns sapos, rãs e pererecas, logo após saírem de seus ovos, possuem corpo bem diferente do dos anfíbios adultos. Eles não têm patas e apresentam cauda. Nessa fase da vida, são chamados de girinos.


Girinos possuem brânquias e são capazes de nadar, tal como os peixes. Alguns dias depois do nascimento, o pulmão dos girinos vai se desenvolvendo, assim como suas patas. Ao mesmo tempo, a cauda e as brânquias vão desaparecendo. Essas mudanças fazem parte de um fenômeno da natureza chamado metamorfose.


Após sofrer metamorfose, os sapos, rãs e pererecas já podem viver fora da água. Eles passam a respirar com a ajuda dos pulmões, e também pela pele (respiração cutânea).















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